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Palavras da Jessie


Em "A pequena livraria dos sonhos", de Jenny Colgan, conhecemos a Nina, uma bibliotecária que passa os dias unindo livros e pessoas. Mas, quando a biblioteca pública em que trabalha fecha as portas, Nina fica sem saber o que fazer da vida - e com tantos livros em casa.

Então um anúncio de classificados chama sua atenção: uma van que ela pode transformar em uma livraria volante. Usando toda a coragem e as economias, Nina decide enfrentar os desafios de recomeçar do zero e realizar seu sonho. Ela se muda para a Escócia e assim tranforma o novo lugar em um lar.


Uma história dedicada aos leitores

"A pequena livraria dos sonhos" é o primeiro livro do meu desafio de ler livros sobre livros, onde busco não apenas livros com personagens leitores, mas que os livros sejam parte tão importante quanto da históra. Nina é uma personagem muito fácil de nos identificarmos; ela é uma pessoa quieta, isolada e observava o mundo através dos livros que adorava ler.

Quando se vê diante das mudanças no trabalho e se vê obrigada a "adaptar-se", Nina sente-se um tanto quanto ultrapassada para o que querem que ela faça na nova gestão e se questiona se as pessoas tinham noção da importância de uma biblioteca pública.

Apaixonada por livros e com um sonho em mente, Nina compra uma velha van na Escócia e lá inicia a sua "Pequena Livrara dos Sonhos." 

Se pensarmos em cada pormenor que pode influenciar nosso caminho de mil maneiras, umas boas e outras ruins, nunca faremos mais nada. [...] Algumas pessoas passam a vida inteira sem conseguir tomar muitas decisões, sem querer se comprometer, sempre com medo das consequências de tentar algo novo.


Conforme avançava a leitura, mais submersa eu ficava com a Nina, enfrentando cada desafio e sentindo o frio na barriga junto com ela. A percepção de "trabalho perfeito" ou a visão de que "ninguém mais lê", se desfaz ao vermos o sucesso que a pequena livraria faz. 

Nina saiu da agitada Birmingham, uma cidade a qual Nina estava sempre cercada pelo asfalto, pelo postes e pelos arranha-céus; e foi para Kirrinfief (uma cidade fictícia localizada na Escócia). Lá ela percebe que pode desacelerar, aproveitar mais a vida e que muitas vezes nas pequenas cidades e vilarejos escondem-se pessoas que, assim como ela, amam livros ou estão prontas para se aventurar nas páginas.

A leitura flui muito bem, a Jenny Colgan escreve de maneira simples e cativante. A forma com que ela insere não apenas a sua paixão pelos livros, mas também a paixão pelo país, nos faz querer comprar uma van e ir conhecer a Escócia. 

O livro é repleto de indicações de outros livros (como esperado) e também nos traz um romance intenso e avassalador, porém, na minha humilde opinião, não é tão cativante quanto a relação da Nina com o seu trabalho dos sonhos.

Um romance que não convence

A autora focou boa parte do livro em um romance decepcionante, uma "aventura" de Nina, e deixou o par romântico verdadeiro acontecer nos últimos capítulos. Nenhum dos dois pares românticos tiveram uma boa química, trazendo a sensação de que eles estavam ali apenas para completar a lacuna de que "todo livro deve ter um romance." 

O único ponto negativo quanto à história é esse. Talvez se tivesse focado um pouco mais na dinâmica do casal e desenvolvimento dele, teria ficado muito melhor.


Um bom livro que traz leveza

Quero morar em Kirrinfief, foi disso que a Jenny Colgan me convenceu. De modo geral, esse livro traz uma história mais leve em todos os sentidos, que inclusive é a proposta da coleção "romances de hoje", da Editora Arqueiro.

Esse livro trouxe um aconchego, uma sensação de poder realmente respirar ar puro e livrar-me da correria insana das grandes cidades. Ele nos faz refletir sobre nossos sonhos, sobre como vivemos em sociedade e do quanto precisamos dos livros para nos fazer parar um pouco e respirar.

parece que os problemas e as preocupações do dia a dia já não importam tanto. Parece que dá tempo de pensar de verdade na vida e o que se quer fazer dela, em vez e só passar o tempo todo correndo de casa para o trabalho

Se você está buscando uma leitura leve, despretensiosa e sem um enredo elaborado, tentando sair de alguma ressaca literária, indico esse livro. Mas lembre-se: você corre o sério risco de querer comprar uma van e sair vendendo livro por alguma cidade pequena.

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Desde que comecei minha leitura do livro "como cultivar uma vida de leitura", do C.S. Lewis, comecei a perceber, através da perspectiva de outro autor o quanto os livros fazem parte da nossa vida. Quando iniciei minhas primeiras aventuras na escrita e conquistei meus primeiros leitores, os quais me escreveram mensagens nas redes sociais elogiando minha escrita (ainda que 'verde' demais) e amando meus personagens, pude sentir que ali eu estava começando a fazer parte da vida dessas pessoas através do que eu escrevia.

E foi uma das sensações mais gratificantes que pude experimentar.

Ser uma autora e leitora me faz oscilar muitas vezes em me aventurar nas histórias de outros autores e outras vezes na minha própria criação. E foi nesse ir e vir que comecei a encontrar livros de autores onde escrevem personagens que amam livros.

Sim, temos muitos leitores sendo representados em livros, mas encontrar livros onde o protagonista é praticamente a própria existência do livro ou de uma biblioteca, mostrando sua importância e contruibuição na vida das pessoas, fez com que eu quisesse me aprofundar ainda mais nessas histórias.

Desafio: livros sobre livros

Embora leve o nome de "desafio", na verdade está mais para uma "vontade." Reúni alguns livros que estavam na minha estante e separei dos demais para que eu pudesse vê-los com mais facilidade e assim iniciasse as leituras no meu ritmo. 

Meu primeiro livro dentro desse pequeno desafio foi "Bem-vindos à livraria hyunam-dong" e em seguida, muitos meses depois, li "O gato que amava livros". Cada um com uma proposta diferente, dentro de uma nova temática, mas trazendo o mesmo sentimento: o amor pelos livros e como eles podem nos confortar.

Alguns dos títulos que tenho na minha lista são:

  • O passeador de livros - Carsten Henn
  • A livraria mágica de Paris - Nina George
  • A biblioteca da meia-noite - Matt Haig
  • A pequena livraria dos corações solitários (série) - Annie Darling
  • A livraria dos finais felizes - Katarina Bivald
  • A biblioteca de Paris - Janet Skeslien Charles
  • A pequena livraria dos sonhos - Jenny Colgan




Sei que ainda há inúmeros títulos, mas vou começar com esses. Confesso que estou ansiosa para saber o que os autores separaram nessas páginas.

Se você tem alguma sugestão, deixa aqui nos comentários!!!  E aí, já leu algum desses?

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Há um tempo eu li "O gato que amava livros", sentei no meu computador para escrever sobre, porém sem sucesso. Tentei, juro que tentei, expressar com palavras tudo o que ele me fez sentir e pensar, porém, no fim, acabei deixando todos os pensamentos adormecerem conforme eu ia refletindo cada vez mais sobre o livro que eu havia lido. Quando ouvi falar desse livro, eu imaginei que ele seria apenas um "livro de conforto" (Healing Fiction), como ele é vendido por aí, porém o que recebi foi algo muito mais intrínseco do que apenas uma leitura de cura e conforto.

Em O gato que amava livros, escrito pelo Sosuke Natsukawa em 2017, e lançado em 2022 pela Editora Planeta, não traz apenas uma mensagem sobre o poder do conforto dos livros, pelo contrário, é um livro escrito por quem ama os livros de verdade e traz tantas críticas ao mercado literário que se impossibilita absorver toda a grandiosidade que um livro de título e capa fofa carrega.

O gato que amava livros é aquele típico livro que você não consegue ler sem ficar pensando nele por dias. Principalmente se você for uma pessoa atenta ao universo literário atual. Nele, nós conheceremos o Rintaro Natsuki, um estudante comum do ensino médio que morava com o seu avô. O avô tinha uma pequena livraria, um pequeno sebo na periferia da cidade e, ao falecer, o empreendimento ficou sob a responsabilidade do seu neto, Rintaro. 

Os livros têm um poder extraordinário. [...] Existem histórias atemporais, poderosas o suficiente para sobreviverem ao longo dos anos. Leia muitos desses livros; serão amigos para você. Eles vão te inspirar e dar apoio.

Prestes a fechar a pequena livraria, Rintaro é surpreendido pela visita inesperada de um gato falante, Tigre. O gato, amante dos livros, convida Rintaro para ajudá-lo em uma missão para resgatar livros. A princípio é estranho imaginar que estamos ingressando em um livro de fantasia tipicamente japonesa, e não em um livro que se passa em uma livraria como Bem-vindos à livraria Hyunan-Dong.

resenha-o-gato-que-amava-livros


A crítica por trás de cada labirinto

Embarcando nessa aventura de resgatar livros, somos levados por 4 labirintos distintos, que fazem por si só a divisão do livro. Um livro com apenas 4 capítulos? Exatamente.

A cada labirinto, nós, amantes de livros, nos deparamos pelas mais diversas situações tão reais quanto na época em que o autor lançou o livro. Entre as temáticas dos três principais labirintos está:
  • A crítica aos leitores compulsivos;
  • A crítica às técnicas de leituras dinâmicas;
  • A crítica às editoras e ao mercado editorial.
Divididos entre "O aprisionador de livros", "o mutilador de livros" e "o vendedor de livros", respectivamente, cada um deles traz uma crítica muito palpável e todo leitor experiente tem percebido tal mudança ao longo das décadas.

Vou trazer abaixo um resumo do livro "o gato que amava livros", sem spoilers!



O primeiro labirinto - O aprisionador de livros

Aqui, Rintaro e Tigre irão enfrentar um leitor compulsivo que "aprisiona livros", uma clara crítica aos leitores que colecionam livros apenas por status ou que leem apenas para compartilhar com o mundo os seus números.

O primeiro labirinto é surpreendentemente bom. Ele traz com força total a crítica ao ato de ler apenas para somar quantos livros foram lidos e depois exibi-los por aí. Nos faz refletir se em algum momento estamos lendo e absorvendo o conhecimento que aquele livro traz, seja ele qual for, ou apenas estamos colecionando livros e expondo-os como em um museu.

"O leitor que se esquece de andar com as próprias pernas é como uma velha enciclopédia, com a cabeça cheia de informações obsoletas. A menos que alguém abra, não passa de uma antiguidade inútil."


O segundo labirinto - O mutilador de livros

No segundo labirinto, nos deparamos com a crítica aos leitores que recorrem à leitura dinâmica e são adeptos de dizer que leram um livro apenas pela leitura de um resumo ou até mesmo de uma sinopse. Nesse capítulo, somos convidados a refletir sobre a pressa de ler um livro ou até mesmo um artigo porque "não temos tempo a perder". Nos faz pensar nas vezes em que lemos algo tão rapidamente que nos tornamos incapazes de absorver o que foi lido.

Ler não é só um prazer ou entretenimento. Às vezes, você precisa examinar as mesmas linhas a fundo, ler as mesmas frases várias e várias vezes. Às vezes, você fica lá sentado com a cabeça nas mãos e só progride em um ritmo árduo e lento. E o resultado de todo esse trabalho duro e desse estudo cuidadoso é que, de repente, seu campo de visão se expande. É como encontrar uma bela vista ao final de uma longa escalada.

O terceiro labirinto - O vendedor de livros

No terceiro labirinto, nos deparamos com uma crítica muito forte às editoras e o mercado editorial na totalidade. "Vender livros que vendem, essa é a regra", é uma das frases que traduzem bem a crítica feita nesse capítulo. 

Carregado de alfinetadas muito bem expressas, nesse labirinto conseguimos visualizar perfeitamente o rumo que o mercado literário vem se tornando ao longo dos anos e do fato de que nós, autores, também precisamos nos adaptar a eles ou ficaremos para trás.

O mercado que não se importa com questões com mensagens a serem transmitidas, ou filosofias que precisam ser passadas. Um mercado que conduz o público a consumir resumos baratos, versões reduzidas e livros com passagens pornográficas ou demonstrações gratuitas de violência.

você sabe o que a maioria dos leitores procura em um livro? Algo fácil, barato e emocionante. Não temos escolha a não ser nos adaptarmos para atender aos gostos desses leitores.


Ainda há um quarto labirinto, porém esse deixo para que você descubra seu desfecho quando o ler. Ele foi um que me fez arrepiar, chorar e sentir cada palavra ali escrita.

Se eu pudesse indicar um único livro para todos os amantes de livros, que está sentindo o mercado cada vez mais saturado, com certeza seria "O gato que amava livros". Um livro que nos faz refletir sobre quem somos como leitores e no que estamos nos tornando; nos faz olhar para nós e observarmos se estamos conduzindo nosso poder crítico em prol de nós e do mundo ao nosso redor.

Um livro que você não conseguirá ler tão rápido porque com certeza estará pensando em tudo o que ele aborda. Fantástico, sensível e sem dúvidas: um livro com alma.

Você pode comprá-lo na Amazon ou ler com a sua assinatura do Kindle Unlimited
 


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Quando decidi finalmente que iria me entregar à escrita, uma das minhas metas foi me especializar mais, entender como outros autores trazem a escrita para as suas rotinas, como pensam, como é seu cotidiano e se dedicam-se 100% ao ofício.

Foi a partir daí que comecei a pesquisar livros que pudessem abrir mais meus horizontes e então conheci o "Grande Magia", da Elizabeth Gilbert, autora de "Comer, rezar e amar". 

"Grande Magia - Vida Criativa sem medo" foi lançado em 2015 pela Editora Objetiva e conta com 186 páginas.

Ouvi falar da autora há muitos anos e nunca sequer cogitei assistir "comer, rezar e amar", mas o mundo deu voltas e aqui estou eu, dando pequenos passos na minha nova carreira e encontrando com a Elizabeth mais uma vez, mas dessa vez eu não pude deixar de ler uma obra sua (e nem de assistir, já que corri assistir ao filme de comer, rezar e amar com a Julia Roberts, disponível na Amazon Prime).


O livro é um verdadeiro abraço para escritores iniciantes. Essa é minha primeira observação. Eu, me encaixando totalmente nesse quadro, posso dizer com toda a certeza do mundo que, se há um livro que todo escritor/autor iniciante deveria ler, com certeza seria Grande Magia. Ele está longe de ser um livro repleto de regras de escrita e “construa uma rotina ideal ou seu livro nunca sairá da sua cabeça”, pelo contrário, é um livro inspirador que conversa conosco de igual para igual.

Confesso que foi muito prazeroso ver uma autora tão renomada e com uma carreira consolidada dizer que estava sofrendo com um bloqueio criativo, que já escreveu histórias meia boca e que recebeu inúmeros “nãos” de editores. Mas outro ponto muito prazeroso foi vê-la citar mentalidades importantes para quem decide seguir o ofício criativo, seja ele qual for. Em um mundo repleto de “fórmulas mágicas” que dizem: “faça isso, faça aquilo”, ter uma pessoa experiente dizendo: “Siga suas fascinações, obsessões e compulsões. Confie nelas. Crie aquilo que faz seu coração bater mais forte.” Ã‰ realmente um bálsamo para os escritores iniciantes.

Quando a coragem morre, a criatividade morre com ela.

Sobre enfrentar o medo

Quem opta por seguir uma profissão ou dedicar-se a algo "fora da curva", com certeza lida com o medo. Medo de não ter nenhum talento, medo de não haver mercado para a sua criatividade, medo de todo mundo já ter feito melhor... Todo artista passa por esses sentimentos, até mesmo os mais consagrados já passaram ou passam, isso não é nada exclusivo nosso. Ainda bem!

O que mais me fez respirar aliviada foi que a Elizabeth não disse: "pare de ter medo, vença o medo", mas sim: "aprenda a conviver com ele. Aprenda a dar espaço para o medo também."

Você tem direito a um lugar no carro e a se manifestar, mas não tem direito a voto. [...] Você está terminantemente proibido de dirigir.

 

A magia das ideias

Esse foi outro ponto que me marcou muito. Elizabeth coloca as ideias no campo divino, no lugar de pura magia. O mais engraçado é que ela relata que uma ideia aproxima-se de nós e envia sinais de inspirações, todo tipo de sinais possíveis mostram haver algo mágico querendo que você, apenas você, realize. Claro que existem ideias que se manifestam em lugares diferentes e pessoas completamente distintas e que nunca se viram na vida, porém ela está lá, esperando manifestar-se por meio de nós. No livro temos a mais pura certeza de que há algo fazendo algo que não sabemos o que é.

tudo o que sei é que esse romance queria muito ser escrito e só parou de rolar e procurar quando finalmente encontrou a autora que estava pronta e disposta a assumi-lo - não mais tarde, não algum dia, não em alguns anos, não quando as coisas melhorassem ou quando a vida ficasse mais fácil, mas naquele momento.

Disciplina e Persistência

Quando ela fala sobre a disciplina e persistência, foi quando percebi os conceitos errados que direta ou indiretamente acabamos adquirindo com a escrita. Muitas vezes colocamos todo o peso e responsabilidade financeira e de sucesso em cima da nossa arte, mas no livro, a Elizabeth tornou o processo um pouco mais íntimo, verdadeiro e leve. É muito mais um trato de “não estou trabalhando na minha escrita para que ela me sustente financeiramente, mas peço que eu consiga me manter e permanecer escrevendo”.

Isso para mim foi muito forte e me tirou um peso enorme das costas, e me fez perceber também que tantas autoras que admiro começaram e seguem assim: fazendo aquilo que amam e sem colocar uma pressão em cima. 

O resultado? O universo faz acontecer quando sabe que aquele é o grande desejo do nosso coração. A Grande Magia acontece, nos abraça e acolhe. 

Recomendo para todos aqueles que estão iniciando, ou não, na escrita e também para quem sente um pouco de medo de entregar-se verdadeiramente àquilo que eu coração deseja.

Onde adquirir o livro: Amazon - Estante Virtual 

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Assim como o K-pop e o dramas, a onda coreana no Brasil traz também um pouco da sua literatura. Listei alguns dos vários livros que estão sendo trazidos para o nosso país.

Uma característica que gosto muito nos livros selecionados é que eles são praticamente uma terapia gratuita, trazendo assuntos sérios, porém de forma que não pesa durante a leitura. Vale a pena dar uma chance a esses livros que não são tão populares aqui no Brasil quanto merecem.


Bem-vindos à livraria Hyunam-dong

Autora: Hwang Bo-Reum

Editora: Editora Intrinseca, 2023

Desde a infância, Yeongju encontra conforto nos livros, e abrir uma livraria parece ser a solução ideal para os seus problemas. Mas começar um negócio nunca é fácil, e ela precisa aprender que ser uma amante dos livros não é o suficiente para tornar o seu sonho realidade.

Repleto de diálogos sinceros e profundos, Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong é uma história emocionante sobre os momentos decisivos da nossa vida e como os livros são capazes de curar feridas e mudar as pessoas.

Você pode ler a resenha dele aqui no blog.

Kim Jiyoung, nascida em 1982


Kim Jiyoung, nascida em 1982

Autora: Cho Nam-Joo 

Editora: Editora Intrinseca, 2022

Em 'Kim Jiyoung, nascida em 1982', iremos fazer parte da vida comum de uma jovem coreana, refletindo os impactos profundos da desigualdade de gênero. Esta obra poderosa questiona não apenas uma vida individual, mas o papel da mulher na sociedade contemporânea. Uma narrativa atual e arrebatadora que desafia estereótipos e levanta questões universais.

AMÊNDOAS - Won-pyung Sohn


AMÊNDOAS

Autora: Won-pyung Sohn

Editora: Editora Rocco, 2023

Yunjae nasceu com uma condição neurológica chamada alexitimia, ou a incapacidade de identificar e expressar sentimentos, como medo, tristeza, desejo ou raiva. Ele não tem amigos — as duas estruturas em forma de amêndoas localizadas no fundo de seu cérebro causaram isso —, mas a mãe e a avó lhe proporcionam uma vida segura e tranquila. O pequeno apartamento em que moram, acima do sebo da mãe, é decorado com cartazes coloridos com lembretes de quando sorrir, quando agradecer e quando demonstrar preocupação.

Então, no seu décimo sexto aniversário, véspera de Natal, tudo muda. Um ato chocante de violência destrói tudo que Yunjae conhece, deixando-o sozinho. Lutando para lidar com a perda, o garoto se isola no silêncio, até a chegada do problemático colega de escola Gon.

Conforme começa a se abrir para novas pessoas, algo se modifica lentamente dentro dele. Quando suas novas amizades passam a apresentar níveis de complexidade, Yunjae precisará aprender a lidar com um mundo que não compreende e até se colocar em risco para sair de sua zona de conforto.

Queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki

Queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki

Autora: Baek Sehee

Editora Universo dos Livros Editora, 2023

Baek Sehee é uma jovem adulta com uma personalidade ansiosa e depressiva. A verdade é que, desde pequena, ela era introvertida e ultrassensível — e as páginas do seu diário da infância não escondem que ela se sentia meio para baixo com frequência. Mesmo enquanto cai na risada com seus amigos, Baek sente um vazio interno profundo e que não faz sentido para ela.

Agora, na fase adulta, além de conseguir pequenas doses de felicidade com a sua comida de rua favorita — o tteokbokki, um bolinho de arroz quente e picante —, Baek decide buscar na terapia uma ajuda mais certeira, e não comestível. Ela busca entender a si mesma e finalmente encontrar explicações e mais nitidez sobre a própria personalidade, que parecem ter lhe faltado durante toda a sua vida.

Love is: ilustrações sobre o amor

Love is: ilustrações sobre o amor

Autora: Puuung

Editora Rocco Jovens Leitores, 2021

Basta folhear as páginas do livro Love is: ilustrações de Puuung sobre o amor, da ilustradora e animadora sul-coreana Park Dami, a Puuung do título, para entender que os pequenos atos amorosos podem ser tão inspiradores quanto os grandiosos. Com suas ilustrações em tons pastéis quentes, a jovem artista Puuung escolheu celebrar o amor cotidiano, retratando o dia a dia de um casal apaixonado, inspirando-se nos momentos que ela própria compartilhou com o namorado. Puuung acredita, no entanto, que qualquer casal pode se sentir retratado em suas ilustrações e a série de animação com os mesmos personagens.


Por favor cuide da mamãe

Autora: Shin Kyung-Sook

Editora: Intrínseca

Park So-nyo, 69 anos, mãe de cinco filhos, desapareceu. Ao chegar a Seul para visitá-los, saindo de sua aldeia com o marido, com quem é casada há mais de 50 anos, ela é deixada para trás em meio à multidão em uma plataforma da estação de metrô. Como fez a vida toda, ele simplesmente supôs que a esposa o seguia. Essa é a última vez em que Park é vista. Começa então a procura, liderada pelos filhos e o marido, que se transforma em uma exploração emocional repleta de remorso e marcada pela triste descoberta de uma mulher que ninguém nunca conheceu. Narrado pelas vozes de uma filha, de um filho, do marido e da própria mulher desaparecida, Por favor, cuide da Mamãe é, ao mesmo tempo, um retrato da Coreia do Sul contemporânea e uma história universal sobre família e amor.




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Conheci o "Tudo nela brilha e queima" da Ryane Leão por acaso (embora eu nunca acredite que certas coisas cheguem realmente por acaso). Estava precisando de uma injetada de autoconhecimento, de me reencontrar e reconectar minha mente com quem eu sou, foi aí que comecei a ler o livro (disponível inclusive no Kindle Unlimited) e aí eu não tive mais saída a não ser comprar a versão física para sentir que por alguns instantes eu estava conversando com uma mulher que entenderia meus sentimentos, e essa mulher era a Ryane através de sua poesia curta, porém certeira.

nem todo mundo vai compreender isso tudo que você é
o que não ignifica que você deva se esconder ou se calar
o mundo tem medo de mulheres extraordinárias



Ao passar por cada poema, mesmo quando eles têm apenas duas ou três linhas, é possível sentir o que foi escrito, porque há aquela identificação instantanea, quer seja que tenhamos presenciado em terceiras ou vivido, sentido na pele, e na alma, a dor de um relacionamento abusivo, de ter sua voz calada pelo simples fato de ser mulher ou enfrentar a vida a duras penas porque você está longe de ser alguém com privilégios na sociedade. 

Ryane sabe tecer, transmitir e inspirar através das palavras, ela não tem medo de extrair para o papel todas as dores e batalhas para conseguir, hoje, se orgulhar de quem é. 

desejo que os seus amores
te amem também nos seus piores dias
desejo que você não force a barra
e compreenda que o que é seu
inevitavelmente virá pros seus braços
desejo que as quedas te lembrem
de estrelas cadentes
desejo que não se entregue a alguém
somente para escapar de você
desejo que se lembre de ser gentil
com quem você está se tornando
e desejo que saiba que talvez
você não volte a ser quem foi
e que isso é maravilhoso



Em "Tudo nela brilha e queima" podemos encontrar uma mulher que lutou para estar ali, que também sente, ama, sente-se perdida, sente prazer, chora e também sorri. Uma mulher igual a mim e várias outras e é fascinante vê-la brilhar.


Tudo nela brilha e queima

Ryane Leão
Gênero: Poesia
Categoria: Poesia brasileira
Páginas: 189 páginas
Formato: físico e e-book
Editora: Planeta
Sinopse: Livro de estreia de Ryane Leão, mulher negra, poeta e professora, criadora do projeto onde jazz meu coração, com mais de 150 mil seguidores nas redes.

"a poesia é minha chance de ser eu mesma diante de um mundo que tanto me silencia. é minha vez de ser crua. minha arma de combate. nossa voz ecoada. nossa dor transformada. nela eu falo sobre amor, desapego, rotina, as cidades que nos atravessam, os socos no estômago que a vida dá, o coração desenfreado, a pulsação que guia as estradas, os recomeços, os dias, as noites, as madrugadas, os fins, os jeitos que a gente dá, as transições, os discos, os tropeços, as partidas, as contrapartidas, os pés firmes que insistem em voar, e tudo isso que é maluco e lindo e nos faz ser quem somos."- Ryane Leão
 
 


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Ler esse livro foi como encontrar um lugar especial em meio ao caos dos dias corridos. "Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong" traz uma história do tipo "onde nada e tudo acontece", com doses de reflexões e personagens apenas vivendo suas vidas e aproveitando seus dias.

É sem dúvida alguma o livro perfeito para quem gosta de livros e também para quem ama escrever. Eu como uma escritora independente (e iniciante) fiquei inspirada e emocionada ao ver o poder que os livros têm em transportar as pessoas para outros lugares sem precisarem sair de onde estão. A Yeongju é tão apaixonada por livros que nos inspira a sermos feito ela, mas não é aquela paixão que a faz ter aquele ar superior, pelo contrário, ela certamente seria uma personagem que eu amaria conversar e perguntar qual livro ela me indicaria.

Um dos pontos que mais me surpreendi com a leitura do livro foi o quão humanos eles são, é quase possível senti-los, ouvir suas vozes e até mesmo tomar um café enquanto busca por algum livro que muito provavelmente irá mudar sua vida. 


Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong

Hwang Bo-Reum

Gênero: Ficção Coreana
Categoria: Cotidiano, drama, slice of life
Páginas: 272 páginas
Formato: físico
Editora: Intrínseca
Sinopse: Yeongju tem se sentido desmotivada. Sua vida se tornou uma sucessão de frustrações e ela sente um vazio eterno no peito. Cansada de viver assim, ela decide deixar tudo para trás e colocar em prática um antigo sonho: abrir uma livraria.

Conforme vai entendendo como administrar uma livraria, Yeongju também descobre mais sobre si mesma e quem ela quer ser. Cercada por livros, ela encontra um novo significado para a vida à medida que a Livraria Hyunam-dong se transforma em um espaço convidativo para que almas feridas descansem, se curem e descubram o que realmente importa. E quando os clientes começam a se sentir confortáveis para compartilhar suas histórias, experiências, esperanças e emoções naquele espaço, Yeongju finalmente sente que encontrou o seu lugar.

 
 


Os livros não só nos fortalecem, como também causam sofrimento. Eles nos mostram as dores do mundo que a nossa visão pessoal e limitada até então não enxergava.

Esse é um dos livros que posso dizer: sou uma nova pessoa após lê-lo. Há inúmeros personagens que entram e saem da livraria; alguns estão apenas de passagem, enquanto que outros estão lá diariamente. É reconfortante ver, sentir e, de certa forma, ouvir que existem pessoas que passam pelos mesmos conflitos que nós envolvendo família, empregos, sonhos e relacionamentos. 




Se você busca um livro com plot cheio de reviravoltas e grandes lições de superação, Bem-vindos à livraria Hyunam-dong não é para você. Aqui você passa a entender que a vida tem seus altos e baixos, que muitas vezes estarmos na nossa própria companhia nos basta e que a vida é assim mesmo, que aos poucos todos nós vamos aprendendo a desviar e lidar com as pedras e erros durante o caminho.
Encontre o seu próprio jeito de caminhar. Seus passos, seu ritmo, sua direção. Do jeito que você quiser!

A literatura jovem coreana, pelo o que pude notar, tem um pouco essa despreocupação em ter personagens que precisam passar por um grande conflito para que suas vozes sejam ouvidas ou suas causas consideradas, e trabalha muito mais o cotidiano, os conflitos e incertezas do dia a dia e como podemos tirar reflexões sobre quem somos até mesmo no ato de separar grãos de café ou enquanto lemos um livro.
A felicidade não é tão difícil de encontrar. Ela não está num passado remoto, ou num futuro distante. Ela está bem diante dos nossos olhos.

Para quem busca uma leveza, um bom livro e uma xícara de café quentinho, recomendo pegar Bem-vindos à livraria Hyunam-dong, apreciar cada momento durante a leitura e entender que um dia bem aproveitado é uma vida bem vivida, ou melhor dizendo, uma leitura bem aproveitada é uma que podemos nos sentir leves e com a certeza de que tudo ficará bem se tivermos boas pessoas ao nosso lado, uma boa xícara de café e é claro, um bom livro como companhia.





Se tivesse um livro que eu leria infinitas vezes, com certeza seria esse. Não apenas por ser tão bem escrito e tocante na medida certa, mas também por ter me feito sentir que a vida, mesmo com tantas incertezas, vale a pena e viver nossos sonhos vai muito além de suprir uma expectativa da sociedade. Muitas vezes ter sucesso e seguir acreditando em todos os nossos sonhos é apenas viver um dia de cada vez da melhor maneira possível.
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Antes que o café esfrie



Antes que o café Esfrie

Toshikazu Kawaguchi

Gênero: Ficção
Categoria: Viagem no tempo
Páginas: 208 páginas
Formato: e-book
Editora: Valentina
Sinopse: Se fosse possível viajar no tempo, quem você gostaria de encontrar? “Embora seja um livro ambientado no Japão, os temas que exploro são universais – amor, perda, recordações, amizade, gratidão, arrependimento e redenção.” Em uma ruazinha estreita e silenciosa de Tóquio, num subsolo, existe um estabelecimento que, há mais de 100 anos, serve um café cuidadosamente preparado. Além disso, uma estranha lenda urbana conta que os clientes podem viver ali uma experiência única: fazer uma viagem no tempo. Em Antes que o Café Esfrie, conheceremos quatro pessoas que precisam viver essa experiência, porém... A jornada envolve riscos e possui regras, por sinal extremamente irritantes: no passado, você só poderá encontrar pessoas que já estiveram no café; os clientes têm que se sentar numa cadeira específica e não é possível se levantar durante a viagem; nada que for feito ou dito mudará o presente; é preciso voltar antes que o café esfrie... Um livro para ser lido e relido... e relido... e relido...

 



Esse livro é do tipo que não promete nada, mas ele entrega tudo. Em antes que o café esfrie nós não vamos nos deparar com uma leitura que vai fluindo com o enredo único ele possui quatro contos e em cada um tem uma história diferente envolvendo as pessoas daquele café.

A história se passa no Japão onde há uma lenda que um café é capaz de fazer com que as pessoas voltem para o passado, porém para que você consiga retornar ao passado você precisa seguir algumas regras e são um pouco irritantes e que muitas vezes pode fazer com que as pessoas desistam, mas se elas têm uma necessidade real e profunda de voltar ao passado elas não tem problema algum de enfrentar todas essas regras.

Uma delas é que nada do que for feito ou dito mudará o presente e é preciso voltar antes que o café esfrie, ou seja, as pessoas voltam ao passado não para consertar ou mudar o presente, basicamente elas precisam apenas resolver e dizer aquilo que não foi dito, fazer aquilo que nunca foi feito.

Isso pode soar um pouco estranho ou até mesmo levantar o questionamento “Ah então para que que eu vou voltar no passado?” 

Todos os personagens possuem um certo peso neles, uma amarra que faz com que eles sintam a necessidade de voltar ao passado para resolver o que eles não conseguiram antes.




Eles sabem que nada vai mudar o que eles estão passando no presente naquele momento em que eles decidem voltar o passado mas há algo que eles precisam entender e aí é que fica a magia da coisa.

Algumas pessoas comentam que não conseguiram se conectar com os personagens, que o autor foi muito raso em alguns pontos, mas temos que compreender que são contos, não um romance.

O que faz com que você se conecte com as histórias não são os personagens ou tanto tempo você passa convivendo com eles, o que nos faz sentir de verdade é o fato deles terem dores reais. Eles despertam no leitor a empatia porque todos eles ali são empáticos com as histórias uns dos outros, não há julgamento sobre a dor do outro. Eles entendem a dor da mulher que tem o seu marido com mal de Alzheimer, a dor de uma de uma pessoa que perdeu a sua irmã e a dor de uma mãe que está correndo risco em sua gravidez.

"O presente não tinha mudado – mas essas duas pessoas tinham. Tanto Hirai quanto Kohtake voltaram para o presente de coração mudado, prontas para seguir em frente." Antes que o café esfrie

"Como o futuro ainda não aconteceu, creio que depende de você." - Antes que o café esfrie

 Ã‰ um livro tocante, que trata de dilemas reais, mas usa a magia para falar sobre. 




Recomendo esse livro para todas as pessoas que precisam seguir em frente, para quem precisa se redimir, se desculpar, agradecer, corrigir algo, para ter o seu coração curado. 

É sobre isso que esse livro fala, sobre personagens que mostram que devemos seguir em frente. A vida continua e você precisa se livrar das coisas que te impedem de fazer isso.

"Independente das dificuldades que as pessoas estivessem enfrentando, elas sempre teriam a força necessária para vencê-las" - Antes que o café esfrie

Se você pudesse voltar ao passado, o que você faria? Quem você encontraria? Aquilo que não foi feito para que você consiga finalmente tirar esse peso do seu coração, da sua alma e você seguir de verdade.
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Beautiful Love - Quando tudo começou

Em Beautiful Love nos deparamos com um romance doce com a sensação de que estamos lendo a um K-drama romântico entre dois garotos. Além de trazer a representatividade LGBTQIAP+ juntamente com os protagonistas asiáticos, mostrando seu dia a dia e cultura coreana, Beautiful Love traz um toque especial: a representatividade TDAH.

Nos últimos anos pouco se falava sobre TDAH nas mídias, ainda mais em adolescentes e principalmente adultos. A ausência de identificação fazia com que pessoas TDAH ficassem sempre atrás do rótulo de "esquisitas", "com probleminha" ou "é uma preguiçosa", quando na realidade não é nada disso e podermos ver e acompanhar um jovem TDAH quer seja nas telas de um filme ou nas páginas de um livro faz muita diferença.

Atualmente, há toda uma falácia de que todo mundo virou TDAH do nada, mas isso não é verdade. Não havia conversa sobre até pouco tempo.  Uma das maneiras de se disseminar esse tipo de coisa é através das mídias. Livros, por exemplo, sempre foram fonte de prazer e poder ler sobre um personagem que age, pensa e sente igual a você? Fantástico. - Rebecca Cunha - Revisora Textual 

Junseo é o narrador do livro e ele relembra sua adolescência com muito bom humor, traz reflexões e através das palavras ainda é possível sentir a essência daquele adolescente que vamos acompanhando no desenvolver da história. Ele nos apresenta todos os seus pensamentos do presente e do passado, mesclando suas presepadas, impulsividades, intensidades e também seus medos e inseguranças.

Beautiful Love - Quando tudo começou

Quando escrevi Beautiful Love, ainda em 2019, tudo o que eu sabia sobre TDAH vinha das pesquisas rasas na internet (que não falava muito sobre o assunto) e cometi algumas falhas, mas diversos leitores TDAHs fizeram questão de me ajudar e lapidar a história final. Conversei com leitores que me emprestaram alguns dos seus momentos para que eu pudesse dar vida ao Junseo, conversei com psicóloga e TDAH para me ajudar a construir e sigo aprendendo sempre.

Eu nunca tive essa referência em casa ou na escola, então sempre foi muito difícil lidar com o Tdah de forma “normal” e de um jeito que as pessoas conseguissem me entender. 


Achar um personagem parecido comigo foi como receber um abraço depois de um dia cansativo, ao mesmo tempo em que eu finalmente consegui me sentir parte importante da minha própria vida e tomei coragem pra começar o meu tratamento e aceitar meu diagnóstico. - Diovana

Quando li BL, sendo uma pessoa diagnóstica com TDAH desde criança, vi muito de mim em varias ações, pensamentos e inseguranças do JUN. A relação dele com o mundo lembra bastante de como eu mesma faço isso.  Pela primeira vez me senti representada num livro, o TDAH do Jun foi muito bem representado e escrito. - Luiza

Quando li Beautiful Love, ainda mais participando da sua edição, foi uma das coisas mais mágicas que já me aconteceu. Me identifiquei demais. Sério, eu tenho tanto amor e carinho por Beautiful Love pela sua importância, pelo que me fez sentir quando eu lia e relia e lia de novo para deixar tudo bem bonito. É ler um livro inteiro em que você pensa o tempo todo "meudeus, sou eu todinha" e não somente em um trecho ou outro perdido. - Rebecca Cunha



Junseo já foi chamado de "infantil", "mimado", "chorão demais" e "irritante", vindo de alguns leitores que não tiveram a mínima sensibilidade de entender a mente e as atitudes dele, mas hoje em dia essas palavras foram substituidas por "fofo", "engraçado", "sensível" e "inspirador".

A condição dele não é um rótulo, faz parte de quem ele é, de como ele vê o mundo e graças a ele eu e tantas outras pessoas podem dizer: "eu existo e me aceito como sou".


Beautiful love - Quanto tudo começou

Jessie Mendes

Gênero: Literatura Nacional, romance, YA
Categoria: LGBTQIAP+
Páginas: 484
Formato: e-book
Editora: Livro independente / da autora
Sinopse: Junseo, agora aos 27 anos, abre seu diário de quando tinha apenas 16.
Durante a narrativa, ele relembra sua adolescência, os amigos, desafios enfrentados, a descoberta da sexualidade e nos apresenta ao seu primeiro e grande amor, James.
Um diário que não será apenas lido, mas também sentido. O registro escrito daquilo que a mente e o coração jamais esqueceram.
Classificação indicativa: +16 anos
 
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Oiê, aqui é a Jessie 🌈 Sou escritora independente, fotógrafa, designer e criadora de conteúdo.


Acredito que uma boa história merece ser contada e compartilhada da melhor maneira possível.


Procuro não definir tanto, pois estou em constante mudança


Autora de Beautiful Love, meu primeiro romance LGBTQIAP+ e Minhas Fases com você, meu primeiro conto.


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