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Palavras da Jessie

 


Se alguém me perguntar se sou fã da Anitta, eu direi que não. Embora a artista não cante o meu gênero favorito, é inegável o quão duro ela trabalhou e trabalha na sua carreira, mas nesse documentário eu pude encontrar muito mais.

Eu estava passando pelas redes sociais e me deparei com uma das postagens da Netflix informando que hoje, 06 de março, havia estreado o documentário/filme da Anitta e decidi dar uma chance. Posso até não consumir o trabalho artístico dela, mas o lado empreendedora dela é impecável e inspirador. O que eu não esperava era que iria me apaixonar pela Larissa.

O documentário está longe de ser uma megaprodução, pelo contrário, ele é gravado, dirigido e narrado pelo Pedro Cantelmo, ex-namorado dela na adolescência. A própria Anitta escolheu o Pedro para registrar o lado que quase ninguém conhecia: o seu outro lado.

Durante todo o documentário, eu pude sentir aquela familiaridade, aquele sentimento de: "nossa, há uma pessoa por trás dessa artista", "há uma filha por trás da Anita".

Quanto à carreira, não há o que contestar, ela é muito boa e dedicada naquilo que faz. Os momentos de tensão e euforia foram captados com muita naturalidade, trazendo aquela sensação de que eu estava lá participando, assistindo, envolvida.

Se eu pudesse conhecer a Larissa pessoalmente, eu diria: "você é uma pessoa incrível e merece todas as coisas boas que conquistou e que ainda irá conquistar." A essência de uma adolescente ainda vive ali na artista que arrasta multidões mundo afora e é impossível não se identificar com ela.

Sendo Anitta ou Larissa, a verdade é que se ela diz que vai fazer algo, ela vai lá e faz. E ainda bem que fez. Inspiradora, frágil, forte, alegre, triste... as várias faces de uma mesma pessoa, como deve ser: um ser humano completo, com suas falhas e acertos, mas sem dúvida alguma, com muita história para compartilhar e viver.

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Em "A pequena livraria dos sonhos", de Jenny Colgan, conhecemos a Nina, uma bibliotecária que passa os dias unindo livros e pessoas. Mas, quando a biblioteca pública em que trabalha fecha as portas, Nina fica sem saber o que fazer da vida - e com tantos livros em casa.

Então um anúncio de classificados chama sua atenção: uma van que ela pode transformar em uma livraria volante. Usando toda a coragem e as economias, Nina decide enfrentar os desafios de recomeçar do zero e realizar seu sonho. Ela se muda para a Escócia e assim tranforma o novo lugar em um lar.


Uma história dedicada aos leitores

"A pequena livraria dos sonhos" é o primeiro livro do meu desafio de ler livros sobre livros, onde busco não apenas livros com personagens leitores, mas que os livros sejam parte tão importante quanto da históra. Nina é uma personagem muito fácil de nos identificarmos; ela é uma pessoa quieta, isolada e observava o mundo através dos livros que adorava ler.

Quando se vê diante das mudanças no trabalho e se vê obrigada a "adaptar-se", Nina sente-se um tanto quanto ultrapassada para o que querem que ela faça na nova gestão e se questiona se as pessoas tinham noção da importância de uma biblioteca pública.

Apaixonada por livros e com um sonho em mente, Nina compra uma velha van na Escócia e lá inicia a sua "Pequena Livrara dos Sonhos." 

Se pensarmos em cada pormenor que pode influenciar nosso caminho de mil maneiras, umas boas e outras ruins, nunca faremos mais nada. [...] Algumas pessoas passam a vida inteira sem conseguir tomar muitas decisões, sem querer se comprometer, sempre com medo das consequências de tentar algo novo.


Conforme avançava a leitura, mais submersa eu ficava com a Nina, enfrentando cada desafio e sentindo o frio na barriga junto com ela. A percepção de "trabalho perfeito" ou a visão de que "ninguém mais lê", se desfaz ao vermos o sucesso que a pequena livraria faz. 

Nina saiu da agitada Birmingham, uma cidade a qual Nina estava sempre cercada pelo asfalto, pelo postes e pelos arranha-céus; e foi para Kirrinfief (uma cidade fictícia localizada na Escócia). Lá ela percebe que pode desacelerar, aproveitar mais a vida e que muitas vezes nas pequenas cidades e vilarejos escondem-se pessoas que, assim como ela, amam livros ou estão prontas para se aventurar nas páginas.

A leitura flui muito bem, a Jenny Colgan escreve de maneira simples e cativante. A forma com que ela insere não apenas a sua paixão pelos livros, mas também a paixão pelo país, nos faz querer comprar uma van e ir conhecer a Escócia. 

O livro é repleto de indicações de outros livros (como esperado) e também nos traz um romance intenso e avassalador, porém, na minha humilde opinião, não é tão cativante quanto a relação da Nina com o seu trabalho dos sonhos.

Um romance que não convence

A autora focou boa parte do livro em um romance decepcionante, uma "aventura" de Nina, e deixou o par romântico verdadeiro acontecer nos últimos capítulos. Nenhum dos dois pares românticos tiveram uma boa química, trazendo a sensação de que eles estavam ali apenas para completar a lacuna de que "todo livro deve ter um romance." 

O único ponto negativo quanto à história é esse. Talvez se tivesse focado um pouco mais na dinâmica do casal e desenvolvimento dele, teria ficado muito melhor.


Um bom livro que traz leveza

Quero morar em Kirrinfief, foi disso que a Jenny Colgan me convenceu. De modo geral, esse livro traz uma história mais leve em todos os sentidos, que inclusive é a proposta da coleção "romances de hoje", da Editora Arqueiro.

Esse livro trouxe um aconchego, uma sensação de poder realmente respirar ar puro e livrar-me da correria insana das grandes cidades. Ele nos faz refletir sobre nossos sonhos, sobre como vivemos em sociedade e do quanto precisamos dos livros para nos fazer parar um pouco e respirar.

parece que os problemas e as preocupações do dia a dia já não importam tanto. Parece que dá tempo de pensar de verdade na vida e o que se quer fazer dela, em vez e só passar o tempo todo correndo de casa para o trabalho

Se você está buscando uma leitura leve, despretensiosa e sem um enredo elaborado, tentando sair de alguma ressaca literária, indico esse livro. Mas lembre-se: você corre o sério risco de querer comprar uma van e sair vendendo livro por alguma cidade pequena.

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Há um tempo eu li "O gato que amava livros", sentei no meu computador para escrever sobre, porém sem sucesso. Tentei, juro que tentei, expressar com palavras tudo o que ele me fez sentir e pensar, porém, no fim, acabei deixando todos os pensamentos adormecerem conforme eu ia refletindo cada vez mais sobre o livro que eu havia lido. Quando ouvi falar desse livro, eu imaginei que ele seria apenas um "livro de conforto" (Healing Fiction), como ele é vendido por aí, porém o que recebi foi algo muito mais intrínseco do que apenas uma leitura de cura e conforto.

Em O gato que amava livros, escrito pelo Sosuke Natsukawa em 2017, e lançado em 2022 pela Editora Planeta, não traz apenas uma mensagem sobre o poder do conforto dos livros, pelo contrário, é um livro escrito por quem ama os livros de verdade e traz tantas críticas ao mercado literário que se impossibilita absorver toda a grandiosidade que um livro de título e capa fofa carrega.

O gato que amava livros é aquele típico livro que você não consegue ler sem ficar pensando nele por dias. Principalmente se você for uma pessoa atenta ao universo literário atual. Nele, nós conheceremos o Rintaro Natsuki, um estudante comum do ensino médio que morava com o seu avô. O avô tinha uma pequena livraria, um pequeno sebo na periferia da cidade e, ao falecer, o empreendimento ficou sob a responsabilidade do seu neto, Rintaro. 

Os livros têm um poder extraordinário. [...] Existem histórias atemporais, poderosas o suficiente para sobreviverem ao longo dos anos. Leia muitos desses livros; serão amigos para você. Eles vão te inspirar e dar apoio.

Prestes a fechar a pequena livraria, Rintaro é surpreendido pela visita inesperada de um gato falante, Tigre. O gato, amante dos livros, convida Rintaro para ajudá-lo em uma missão para resgatar livros. A princípio é estranho imaginar que estamos ingressando em um livro de fantasia tipicamente japonesa, e não em um livro que se passa em uma livraria como Bem-vindos à livraria Hyunan-Dong.

resenha-o-gato-que-amava-livros


A crítica por trás de cada labirinto

Embarcando nessa aventura de resgatar livros, somos levados por 4 labirintos distintos, que fazem por si só a divisão do livro. Um livro com apenas 4 capítulos? Exatamente.

A cada labirinto, nós, amantes de livros, nos deparamos pelas mais diversas situações tão reais quanto na época em que o autor lançou o livro. Entre as temáticas dos três principais labirintos está:
  • A crítica aos leitores compulsivos;
  • A crítica às técnicas de leituras dinâmicas;
  • A crítica às editoras e ao mercado editorial.
Divididos entre "O aprisionador de livros", "o mutilador de livros" e "o vendedor de livros", respectivamente, cada um deles traz uma crítica muito palpável e todo leitor experiente tem percebido tal mudança ao longo das décadas.

Vou trazer abaixo um resumo do livro "o gato que amava livros", sem spoilers!



O primeiro labirinto - O aprisionador de livros

Aqui, Rintaro e Tigre irão enfrentar um leitor compulsivo que "aprisiona livros", uma clara crítica aos leitores que colecionam livros apenas por status ou que leem apenas para compartilhar com o mundo os seus números.

O primeiro labirinto é surpreendentemente bom. Ele traz com força total a crítica ao ato de ler apenas para somar quantos livros foram lidos e depois exibi-los por aí. Nos faz refletir se em algum momento estamos lendo e absorvendo o conhecimento que aquele livro traz, seja ele qual for, ou apenas estamos colecionando livros e expondo-os como em um museu.

"O leitor que se esquece de andar com as próprias pernas é como uma velha enciclopédia, com a cabeça cheia de informações obsoletas. A menos que alguém abra, não passa de uma antiguidade inútil."


O segundo labirinto - O mutilador de livros

No segundo labirinto, nos deparamos com a crítica aos leitores que recorrem à leitura dinâmica e são adeptos de dizer que leram um livro apenas pela leitura de um resumo ou até mesmo de uma sinopse. Nesse capítulo, somos convidados a refletir sobre a pressa de ler um livro ou até mesmo um artigo porque "não temos tempo a perder". Nos faz pensar nas vezes em que lemos algo tão rapidamente que nos tornamos incapazes de absorver o que foi lido.

Ler não é só um prazer ou entretenimento. Às vezes, você precisa examinar as mesmas linhas a fundo, ler as mesmas frases várias e várias vezes. Às vezes, você fica lá sentado com a cabeça nas mãos e só progride em um ritmo árduo e lento. E o resultado de todo esse trabalho duro e desse estudo cuidadoso é que, de repente, seu campo de visão se expande. É como encontrar uma bela vista ao final de uma longa escalada.

O terceiro labirinto - O vendedor de livros

No terceiro labirinto, nos deparamos com uma crítica muito forte às editoras e o mercado editorial na totalidade. "Vender livros que vendem, essa é a regra", é uma das frases que traduzem bem a crítica feita nesse capítulo. 

Carregado de alfinetadas muito bem expressas, nesse labirinto conseguimos visualizar perfeitamente o rumo que o mercado literário vem se tornando ao longo dos anos e do fato de que nós, autores, também precisamos nos adaptar a eles ou ficaremos para trás.

O mercado que não se importa com questões com mensagens a serem transmitidas, ou filosofias que precisam ser passadas. Um mercado que conduz o público a consumir resumos baratos, versões reduzidas e livros com passagens pornográficas ou demonstrações gratuitas de violência.

você sabe o que a maioria dos leitores procura em um livro? Algo fácil, barato e emocionante. Não temos escolha a não ser nos adaptarmos para atender aos gostos desses leitores.


Ainda há um quarto labirinto, porém esse deixo para que você descubra seu desfecho quando o ler. Ele foi um que me fez arrepiar, chorar e sentir cada palavra ali escrita.

Se eu pudesse indicar um único livro para todos os amantes de livros, que está sentindo o mercado cada vez mais saturado, com certeza seria "O gato que amava livros". Um livro que nos faz refletir sobre quem somos como leitores e no que estamos nos tornando; nos faz olhar para nós e observarmos se estamos conduzindo nosso poder crítico em prol de nós e do mundo ao nosso redor.

Um livro que você não conseguirá ler tão rápido porque com certeza estará pensando em tudo o que ele aborda. Fantástico, sensível e sem dúvidas: um livro com alma.

Você pode comprá-lo na Amazon ou ler com a sua assinatura do Kindle Unlimited
 


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Quando decidi finalmente que iria me entregar à escrita, uma das minhas metas foi me especializar mais, entender como outros autores trazem a escrita para as suas rotinas, como pensam, como é seu cotidiano e se dedicam-se 100% ao ofício.

Foi a partir daí que comecei a pesquisar livros que pudessem abrir mais meus horizontes e então conheci o "Grande Magia", da Elizabeth Gilbert, autora de "Comer, rezar e amar". 

"Grande Magia - Vida Criativa sem medo" foi lançado em 2015 pela Editora Objetiva e conta com 186 páginas.

Ouvi falar da autora há muitos anos e nunca sequer cogitei assistir "comer, rezar e amar", mas o mundo deu voltas e aqui estou eu, dando pequenos passos na minha nova carreira e encontrando com a Elizabeth mais uma vez, mas dessa vez eu não pude deixar de ler uma obra sua (e nem de assistir, já que corri assistir ao filme de comer, rezar e amar com a Julia Roberts, disponível na Amazon Prime).


O livro é um verdadeiro abraço para escritores iniciantes. Essa é minha primeira observação. Eu, me encaixando totalmente nesse quadro, posso dizer com toda a certeza do mundo que, se há um livro que todo escritor/autor iniciante deveria ler, com certeza seria Grande Magia. Ele está longe de ser um livro repleto de regras de escrita e “construa uma rotina ideal ou seu livro nunca sairá da sua cabeça”, pelo contrário, é um livro inspirador que conversa conosco de igual para igual.

Confesso que foi muito prazeroso ver uma autora tão renomada e com uma carreira consolidada dizer que estava sofrendo com um bloqueio criativo, que já escreveu histórias meia boca e que recebeu inúmeros “nãos” de editores. Mas outro ponto muito prazeroso foi vê-la citar mentalidades importantes para quem decide seguir o ofício criativo, seja ele qual for. Em um mundo repleto de “fórmulas mágicas” que dizem: “faça isso, faça aquilo”, ter uma pessoa experiente dizendo: “Siga suas fascinações, obsessões e compulsões. Confie nelas. Crie aquilo que faz seu coração bater mais forte.” Ã‰ realmente um bálsamo para os escritores iniciantes.

Quando a coragem morre, a criatividade morre com ela.

Sobre enfrentar o medo

Quem opta por seguir uma profissão ou dedicar-se a algo "fora da curva", com certeza lida com o medo. Medo de não ter nenhum talento, medo de não haver mercado para a sua criatividade, medo de todo mundo já ter feito melhor... Todo artista passa por esses sentimentos, até mesmo os mais consagrados já passaram ou passam, isso não é nada exclusivo nosso. Ainda bem!

O que mais me fez respirar aliviada foi que a Elizabeth não disse: "pare de ter medo, vença o medo", mas sim: "aprenda a conviver com ele. Aprenda a dar espaço para o medo também."

Você tem direito a um lugar no carro e a se manifestar, mas não tem direito a voto. [...] Você está terminantemente proibido de dirigir.

 

A magia das ideias

Esse foi outro ponto que me marcou muito. Elizabeth coloca as ideias no campo divino, no lugar de pura magia. O mais engraçado é que ela relata que uma ideia aproxima-se de nós e envia sinais de inspirações, todo tipo de sinais possíveis mostram haver algo mágico querendo que você, apenas você, realize. Claro que existem ideias que se manifestam em lugares diferentes e pessoas completamente distintas e que nunca se viram na vida, porém ela está lá, esperando manifestar-se por meio de nós. No livro temos a mais pura certeza de que há algo fazendo algo que não sabemos o que é.

tudo o que sei é que esse romance queria muito ser escrito e só parou de rolar e procurar quando finalmente encontrou a autora que estava pronta e disposta a assumi-lo - não mais tarde, não algum dia, não em alguns anos, não quando as coisas melhorassem ou quando a vida ficasse mais fácil, mas naquele momento.

Disciplina e Persistência

Quando ela fala sobre a disciplina e persistência, foi quando percebi os conceitos errados que direta ou indiretamente acabamos adquirindo com a escrita. Muitas vezes colocamos todo o peso e responsabilidade financeira e de sucesso em cima da nossa arte, mas no livro, a Elizabeth tornou o processo um pouco mais íntimo, verdadeiro e leve. É muito mais um trato de “não estou trabalhando na minha escrita para que ela me sustente financeiramente, mas peço que eu consiga me manter e permanecer escrevendo”.

Isso para mim foi muito forte e me tirou um peso enorme das costas, e me fez perceber também que tantas autoras que admiro começaram e seguem assim: fazendo aquilo que amam e sem colocar uma pressão em cima. 

O resultado? O universo faz acontecer quando sabe que aquele é o grande desejo do nosso coração. A Grande Magia acontece, nos abraça e acolhe. 

Recomendo para todos aqueles que estão iniciando, ou não, na escrita e também para quem sente um pouco de medo de entregar-se verdadeiramente àquilo que eu coração deseja.

Onde adquirir o livro: Amazon - Estante Virtual 

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Quando pensamos em BL (Boys Love), a primeira coisa que geralmente nos vem à cabeça é um drama um tanto quanto mais quente, com corpos masculinos sendo expostos, temáticas um pouco mais densas (e tensas) e beijos, muitos beijos quentes. É claro que nem todos os dramas BL têm um enredo mais intenso e casais mais sensuais, há também aqueles em que apenas aproveitamos o momento e o desenrolar de uma trama bem água com açucar, mas que deixa nosso coração com um quentinho. Sem dúvidas, Love Mate / Companheiros do amor é um desses.


O CORAÇÃO QUE NÃO BATE

Tudo começa quando somos apresentados ao Seo Lee Joon (Cho Hyun Min), líder de uma equipe de produção de conteúdo, comprometido com o seu trabalho e principalmente com os seus sentimentos. Há três anos, Lee Joon tem encontros por aplicativos de relacionamento e se recusa a encontrar a mesma pessoa além do necessário, que na concepção dele, apenas “um date” para cada ocasião.

Com o coração fechado para relacionamentos, Lee Joon acredita que o amor é bobagem, um sentimento inútil e desnecessário. Esse pensamento transborda no trabalho dele e durante a apresentação de um projeto onde enfatiza que amar é bobagem, que as pessoas não vivem mais acreditando nesse sentimento, porém o projeto falha quando Jeong Ha Ram (Cho Han Gyul), o novato no departamento, vai contra o que está sendo dito porque ao contrário de Lee Joon ele acredita no amor.

É claro que a partir daí a gente já imagina que os dois viverão em pé de guerra querendo arrastar a cara um do outro no asfalto, entretanto isso não acontece!

TUDO PARA SER INIMIGOS, MAS NÃO SÃO

Eu diria que Lee Joon e Ha Ram tinham tudo para ser o típico “enemies to lovers”, mas eles não encaixam nessa narrativa. Ha Ram deixa muito claro desde o início o seu afeto especial por Lee Joon, porém o outro não concorda muito com esse sentimento.

Embora seja muito fofo, Ha Ram me deixou um pouquinho irritada devido à sua insistência, deixando muitas vezes o Lee Joon desconfortável. Se ele tivesse sido um pouco menos insistente e não deixasse o outro sufocar algumas vezes, com certeza teria sido um drama cinco estrelas dentro da sua categoria.

É claro que esse detalhe não interfere em nada no desenvolvimento do drama. 

O CASAL DE LOVE MATE É PURO MATCH

Não há o que falar desse casal que não seja elogio. Eles são extremamente adoráveis. A química dos atores não gira em torno de uma tensão sexual ou corpos malhados, pelo contrário, os dois têm uma química que vai além disso, eles mostram que não precisam usar os seus corpos ou darem beijos extremamente quentes para garantirem o seu lugar na mente e nos corações de quem está assistindo.

As cenas são muito naturais e temos quase a certeza de estarmos ali com eles na nossa frente, no dia a dia, desenvolvendo e nos envolvendo em seu relacionamento. As cenas de beijos (que surpreendentemente são várias para um drama coreano e tão curto) são fofas e até mesmo quando há uma insinuação sexual é tão sutil que fica tudo subentendido. 

Poucos casais marcaram tanto a minha vida como esse. Você fica pensando neles mesmo após o último minuto exibido, e ficará sentindo que não teve o suficiente (e realmente não teve). Uma química gostosa de aquecer o coração e nos deixar com um sorriso bobo.


O verdadeiro amor é ter um coração acolhedor. Seja quando e onde for, sem mudança.

O DRAMA TRABALHA A SIMPLICIDADE E ELA ENCANTA

“Love Mate” é um drama muito simples, tanto em enredo quanto em produção, contudo o que mais encanta nele é justamente essa simplicidade. Os detalhes nesse drama fazem toda a diferença, como uma das primeiras cenas onde Ha Ram rega a plantinha do Lee Joon e se pergunta o motivo dela não florescer, mas com o passar do tempo essa plantinha começa a desabrochar suas primeiras flores e coincide com o momento em que Lee Joon começa a se apaixonar pelo Ha Ram.

Nenhum dos personagens é agressivo ou possui algum traço tóxico, todos são gentis e acredito ser o que precisamos no nosso dia a dia, uma boa série que nos tire da loucura da nossa rotina e apenas nos faça relaxar e aproveitar.

Esse drama mostra que o amor é bonito, agradável e não machuca. É um amor verdadeiro que fica ali ao nosso lado nos melhores e nos piores momentos.

Quando me perguntarem alguma indicação de drama fofo, com certeza Love Mate será o primeiro da lista. Uma grata surpresa e uma produção que mostra que um BL (Boys Love) pode confiar no poder do amor, dos belos sorrisos e nos corações apaixonados.


Lançado em 2023 e produzido pelo Studio Winsome, o drama está disponível para assistir gratuitamente no Viki.

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Ler esse livro foi como encontrar um lugar especial em meio ao caos dos dias corridos. "Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong" traz uma história do tipo "onde nada e tudo acontece", com doses de reflexões e personagens apenas vivendo suas vidas e aproveitando seus dias.

É sem dúvida alguma o livro perfeito para quem gosta de livros e também para quem ama escrever. Eu como uma escritora independente (e iniciante) fiquei inspirada e emocionada ao ver o poder que os livros têm em transportar as pessoas para outros lugares sem precisarem sair de onde estão. A Yeongju é tão apaixonada por livros que nos inspira a sermos feito ela, mas não é aquela paixão que a faz ter aquele ar superior, pelo contrário, ela certamente seria uma personagem que eu amaria conversar e perguntar qual livro ela me indicaria.

Um dos pontos que mais me surpreendi com a leitura do livro foi o quão humanos eles são, é quase possível senti-los, ouvir suas vozes e até mesmo tomar um café enquanto busca por algum livro que muito provavelmente irá mudar sua vida. 


Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong

Hwang Bo-Reum

Gênero: Ficção Coreana
Categoria: Cotidiano, drama, slice of life
Páginas: 272 páginas
Formato: físico
Editora: Intrínseca
Sinopse: Yeongju tem se sentido desmotivada. Sua vida se tornou uma sucessão de frustrações e ela sente um vazio eterno no peito. Cansada de viver assim, ela decide deixar tudo para trás e colocar em prática um antigo sonho: abrir uma livraria.

Conforme vai entendendo como administrar uma livraria, Yeongju também descobre mais sobre si mesma e quem ela quer ser. Cercada por livros, ela encontra um novo significado para a vida à medida que a Livraria Hyunam-dong se transforma em um espaço convidativo para que almas feridas descansem, se curem e descubram o que realmente importa. E quando os clientes começam a se sentir confortáveis para compartilhar suas histórias, experiências, esperanças e emoções naquele espaço, Yeongju finalmente sente que encontrou o seu lugar.

 
 


Os livros não só nos fortalecem, como também causam sofrimento. Eles nos mostram as dores do mundo que a nossa visão pessoal e limitada até então não enxergava.

Esse é um dos livros que posso dizer: sou uma nova pessoa após lê-lo. Há inúmeros personagens que entram e saem da livraria; alguns estão apenas de passagem, enquanto que outros estão lá diariamente. É reconfortante ver, sentir e, de certa forma, ouvir que existem pessoas que passam pelos mesmos conflitos que nós envolvendo família, empregos, sonhos e relacionamentos. 




Se você busca um livro com plot cheio de reviravoltas e grandes lições de superação, Bem-vindos à livraria Hyunam-dong não é para você. Aqui você passa a entender que a vida tem seus altos e baixos, que muitas vezes estarmos na nossa própria companhia nos basta e que a vida é assim mesmo, que aos poucos todos nós vamos aprendendo a desviar e lidar com as pedras e erros durante o caminho.
Encontre o seu próprio jeito de caminhar. Seus passos, seu ritmo, sua direção. Do jeito que você quiser!

A literatura jovem coreana, pelo o que pude notar, tem um pouco essa despreocupação em ter personagens que precisam passar por um grande conflito para que suas vozes sejam ouvidas ou suas causas consideradas, e trabalha muito mais o cotidiano, os conflitos e incertezas do dia a dia e como podemos tirar reflexões sobre quem somos até mesmo no ato de separar grãos de café ou enquanto lemos um livro.
A felicidade não é tão difícil de encontrar. Ela não está num passado remoto, ou num futuro distante. Ela está bem diante dos nossos olhos.

Para quem busca uma leveza, um bom livro e uma xícara de café quentinho, recomendo pegar Bem-vindos à livraria Hyunam-dong, apreciar cada momento durante a leitura e entender que um dia bem aproveitado é uma vida bem vivida, ou melhor dizendo, uma leitura bem aproveitada é uma que podemos nos sentir leves e com a certeza de que tudo ficará bem se tivermos boas pessoas ao nosso lado, uma boa xícara de café e é claro, um bom livro como companhia.





Se tivesse um livro que eu leria infinitas vezes, com certeza seria esse. Não apenas por ser tão bem escrito e tocante na medida certa, mas também por ter me feito sentir que a vida, mesmo com tantas incertezas, vale a pena e viver nossos sonhos vai muito além de suprir uma expectativa da sociedade. Muitas vezes ter sucesso e seguir acreditando em todos os nossos sonhos é apenas viver um dia de cada vez da melhor maneira possível.
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Oiê, aqui é a Jessie 🌈 Sou escritora independente, fotógrafa, designer e criadora de conteúdo.


Acredito que uma boa história merece ser contada e compartilhada da melhor maneira possível.


Procuro não definir tanto, pois estou em constante mudança


Autora de Beautiful Love, meu primeiro romance LGBTQIAP+ e Minhas Fases com você, meu primeiro conto.


Escreva-me para contatos e parcerias palavradajessie@gmail.com

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