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Palavras da Jessie

 



Olhar para uma sociedade que espera que você marque todos os quadrinhos do "check" não é nada fácil. Embora eu trabalhe desde os meus 15 anos e já tenha aprendido e feito muitas coisas, uma das minhas grandes questões atualmente tem sido: quem eu sou? Até onde quero chegar? Tenho algum sonho ou desejo para realizar?

A resposta é que eu sempre tenho um sonho ou desejo, mas quando paro e observo ao redor, sinto uma pressão tomando de conta, pressão essa que beira a necessidade de que eu preciso ser alguém por inteiro.

Talvez soe confuso, peço perdão antecipadamente, mas a verdade é que após 15 anos trabalhando em uma carreira, percebi que "pouco" pude construir ou evoluir com ela, mas não me entenda mal, não foi porque estagnei, isso nunca, mas sim porque eu investi muito tempo e dinheiro em busca da minha própria realização na área, mas não consegui.

Trabalhei como designer gráfico e com produção gráfica por tanto tempo que quando comecei a cursar Publicidade, meu professor da cadeira de Design disse: "você deveria estar cursando Design, não Publicidade", oras, eu juro que tentei estudar e me aprimorar o máximo possível na carreira, mas sentia calafrios só de pensar que eu precisaria passar 4 anos estudando todos os conceitos de design e no fim das contas eu seria a pessoa que briga nas redes sociais que Photoshop é muito superior ao Canva e que designer que trabalha com o Canva não é designer.

Saí da Publicidade, passei muito tempo da minha vida tentando sobreviver e buscando algo que me fizesse sentir completa; tudo o que eu queria era trabalhar e sentir que aquele trabalho mudava a vida das pessoas, que eu estava deixando algo de bom na vida delas. 

Consegui alguns trabalhos extras como fotógrafa, mas não segui muito adiante, embora tenha investido cada centavo do meu suado dinheiro em câmeras e equipamentos (que inclusive, sou grata por ter feito). 

Quando cheguei próximo dos 30, me questionei o que eu havia construído após 15 anos de trabalho, bom, eu consegui minhas câmeras, experiência no ramo gráfico, mas não consegui nada material que seja significativo. Nem consegui sequer preencher o vazio que eu ainda sentia. Ao questionar comigo mesma o que eu queria de verdade, de todo o coração, lembrei dos momentos em que eu me sentia mais feliz: quando eu estava criando, quando eu estava escrevendo.

Foi então que aos 30 eu decidi recomeçar, mas com um peso muito maior: eu não tinha mais todo o tempo que eu queria. 

Quer dizer, era o que eu pensava, até ver mulheres +40 compartilhando o quanto as suas vidas começaram a partir dali. O meu maior desafio foi aceitar que eu havia feito todas as escolhas certas para que eu chegasse mais inteira até aqui.

Entre uma crise existencial e um boleto, eu enfrento o desafio de unir tudo aquilo que eu fiz a vida inteira, com aquilo que eu sempre amei a vida inteira, que é a escrita, o criar, o imaginar e o dar vida às ideias. 

Escrevo esse post aos prantos, com a certeza de que pelos próximos anos, eu ainda terei desafios, mas estarei mais feliz. Sem sombra de dúvidas.

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Ultimamente tenho me sentido um pouco pensativa, e confesso que até sobrecarregada, devido ao grande número de informações que recebo na minha timeline do Instagram e até mesmo do TikTok (quando entro). A cada dez posts, 7 são anúncios onde mostra que todo mundo está rico, exceto eu, e os outros 3 são de pessoas compartilhando alguma trend e visivelmente tentando fazer parte da demanda "pedida". E está tudo bem, até porque eu também me tornei essa pessoa: a que tenta se encaixar no fluxo de como tudo mudou, que busca estudar incansavelmente para agradar um... robô.

Claro que com mais de 10 anos criando conteúdo para a internet sei muito bem que "esse robô" pode, e deve, ser usado a nosso favor, até porque ele nos conecta às pessoas. Foi pensando nisso que me dei conta no número incansável de criadores de conteúdo que lutam para "agradar" o tal algoritmo, é quase como uma relação unilateral, aquela pessoa que você tem um crush e precisa passar por todo tipo de humilhação para que ela aceite ser vista com você.

Dando uma desopilada e assistindo alguns vídeos no Youtube, percebi que não sou a única a estar precisando de um detox digital. Muita gente fez e faz isso. Em um dos vídeos, uma das criadoras disse que optou por fazer vídeos para o Youtube porque era mais rentável para ela e também porque seu conteúdo não tornava-se descartável. Isso ressou muito na minha cabeça.

Ela disse que após algumas semanas seu conteúdo era facilmente esquecido no Instagram, enquanto no Youtube ele continuava sendo relevante ao longo dos anos. Foi quando percebi que eu também não quero ser descartável. Não quero me provar constantemente.

Estar no Instagram ultimamente tornou-se um sinônimo de corrida, a qual nem sempre você consegue correr. 

Ao olhar meu antigo blog, mesmo após anos sem criar nada, ele ainda estava recebendo visitas; no Pinterest, postagens continuam a ser recomendadas ao longo dos anos, basta ser relevante. Enquanto isso no Instagram, é tudo descartável e precisamos estar constantemente alimentando a rede, caso contrário ela desconsidera a nossa existência. 

Com o tempo fui perdendo o prazer de criar conteúdo por acreditar que não existia espaço para mim. Essa sensação dava-se justamente por eu saber que em menos de uma semana, todo o meu esforço para criar aquele post iria embora. 

Não quero mais isso.

Não que eu vá deixar meu Instagram de lado, isso não, apenas quero voltar a ter uma boa relação com ele, não apenas com ele, mas principalmente comigo mesma. Eu não quero ser descartável para um robô, quero apenas construir e propagar minha própria voz, no meu tempo.


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Eu estava com pressa. Pressa de ter resultados, pressa de provar para os outros e a mim mesma de que eu era/sou capaz de algo. Nesse mundo louco que a internet e a tecnologia estão dominando, me perguntei inúmeras vezes se o que eu estava fazendo me fazia feliz, mesmo que estivesse dando tudo de mim em algo que sempre sonhei.

Me frustei tantas vezes por começar algo por puro prazer e ter aquela voz na minha cabeça gritando "você não vai conseguir" "isso não é para você", o que torna as coisas mais difíceis é que acreditamos tanto nessas palavras que largamos tudo no meio do caminho, justamente quando estamos tão perto de chegar ao outro nível, viver dos nossos próprios sonhos porque nós acreditamos neles, mas nós acreditamos que sonhos não são reais.

Quando desisti do meu outro blog, acreditei que não valia a pena o espaço. Ao largar minhas contas nas redes sociais com mais de 7.000 e 10.000 seguidores na época, não foi tão difícil. Largar cursos, faculdade, ideias e parcerias foi um sopro, mas o que nos machuca é o recomeço.

Olhar para o lugar onde estamos e vermos que tudo aquilo que sonhávamos ou imaginávamos que estariamos, na realidade não existe porque nós desistimos dele, vem sempre o pensamento "Se eu tivesse continuado" "Se eu tivesse insistido, tudo seria diferente". É, seria sim.

Se tem uma coisa que eu aprendi é que não há problema em você recomeçar, o problema está em não querer dar o passo de novo porque está "tarde demais" para tirar aquele sonho do papel de 5 anos atrás, mas deixa eu te contar: os anos irão passar novamente, então nunca é cedo ou tarde demais. 

Mesmo com tantas pessoas para nos comparar, vamos tentar pelo menos olhar para nós, para as nossas conquistas, nossas vidas e sonhos. Como já cantava Titãs: "enquanto houver sol, ainda haverá" e é com esse sentimento que decido recomeçar mais uma vez. E dessa vez prometo ser melhor do que a anterior.

O momento certo é agora. O cliclo da vida sempre vai se renovando, então por que não podemos também? Está tudo bem, vai ficar tudo bem.

Vamos respirar como se fosse a primeira vez
E você será feliz
E você será feliz
Vire tudo ao redor
Quando tudo é novo é meia noite

BTS - Zero O'Clock
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Oiê, aqui é a Jessie 🌈 Sou escritora independente, fotógrafa, designer e criadora de conteúdo.


Acredito que uma boa história merece ser contada e compartilhada da melhor maneira possível.


Procuro não definir tanto, pois estou em constante mudança


Autora de Beautiful Love, meu primeiro romance LGBTQIAP+ e Minhas Fases com você, meu primeiro conto.


Escreva-me para contatos e parcerias palavradajessie@gmail.com

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