• Home
  • Diário de escrita
  • Livros
    • novos na estante
    • resenhas
  • Filmes
  • series / Dramas
  • Animes
  • Cotidiano
    • Estudos
  • Meus livros
    • Beautiful Love
    • Minhas fases com você
Instagram Pinterest Tumblr
Palavras da Jessie

 


Se alguém me perguntar se sou fã da Anitta, eu direi que não. Embora a artista não cante o meu gênero favorito, é inegável o quão duro ela trabalhou e trabalha na sua carreira, mas nesse documentário eu pude encontrar muito mais.

Eu estava passando pelas redes sociais e me deparei com uma das postagens da Netflix informando que hoje, 06 de março, havia estreado o documentário/filme da Anitta e decidi dar uma chance. Posso até não consumir o trabalho artístico dela, mas o lado empreendedora dela é impecável e inspirador. O que eu não esperava era que iria me apaixonar pela Larissa.

O documentário está longe de ser uma megaprodução, pelo contrário, ele é gravado, dirigido e narrado pelo Pedro Cantelmo, ex-namorado dela na adolescência. A própria Anitta escolheu o Pedro para registrar o lado que quase ninguém conhecia: o seu outro lado.

Durante todo o documentário, eu pude sentir aquela familiaridade, aquele sentimento de: "nossa, há uma pessoa por trás dessa artista", "há uma filha por trás da Anita".

Quanto à carreira, não há o que contestar, ela é muito boa e dedicada naquilo que faz. Os momentos de tensão e euforia foram captados com muita naturalidade, trazendo aquela sensação de que eu estava lá participando, assistindo, envolvida.

Se eu pudesse conhecer a Larissa pessoalmente, eu diria: "você é uma pessoa incrível e merece todas as coisas boas que conquistou e que ainda irá conquistar." A essência de uma adolescente ainda vive ali na artista que arrasta multidões mundo afora e é impossível não se identificar com ela.

Sendo Anitta ou Larissa, a verdade é que se ela diz que vai fazer algo, ela vai lá e faz. E ainda bem que fez. Inspiradora, frágil, forte, alegre, triste... as várias faces de uma mesma pessoa, como deve ser: um ser humano completo, com suas falhas e acertos, mas sem dúvida alguma, com muita história para compartilhar e viver.

Share
Tweet
Pin
Share
2 comentários

 


Talvez a vida adulta consuma muita parte do meu tempo, mas não custa nada fazer uma lista das séries coreanas que quero maratonar na Netflix. Com o alto investimento que a dona Netinha vem fazendo com os K-dramas, acompanhar todos os lançamentos tornou-se impossível, mas a minha paixão pelos K-dramas continua aqui, firme e forte. E estou muito feliz que mais pessoas estejam buscando conhecer e acompanhar ainda mais essas produções maravilhosas.

Vou compartilhar aqui a minha pequena lista de dramas que quero assistir ainda em 2025!


Um amor de cinema

Sonhando em um dia ser diretora de cinema, Kim Moo Bi, assistente de direção, quer seguir os passos do pai, que trabalhou como tripulante de filmagem. Depois de entrar na indústria cinematográfica, ela aprimorou silenciosamente suas habilidades, não chamando a atenção dos outros para si mesma. Por outro lado, Ko Gyeom passou de ator coadjuvante a crítico de cinema. Ele conhece Moo Bi no set de um filme de entrevista, eventualmente iniciando sua própria história de amor.

O que me faz querer assistir: Meu amor pela Park Bo Young e por trazer amantes do cinema como protagonistas *-*


O amor mora ao lado

Bae Seok Ryu, que sempre ocupava o primeiro lugar nas provas e nunca fracassou desde a infância, é alguém com paixão inata e energia transbordante. Apesar de entrar em uma corporação global, ela acabou renunciando ao cargo de gerente de projetos após um determinado incidente.

Choi Seung Hyo é o ‘filho do amigo da mãe’ de Seok Ryu. Ele é o jovem arquiteto mais proeminente no atual cenário arquitetônico sul-coreano. Elas se conhecem desde os quatro anos de idade e foram incentivadas pelas mães a se tornarem parceiras de balneário, compartilhando leite de banana no balneário feminino.

O que me faz querer assistir: Além dos dois atores que eu gosto, essa pegada de amigos de infância sempre me pega um pouco, confesso 



Rainha das lágrimas

''Rainha das Lágrimas'' conta a história de amor milagrosa, emocionante e bem-humorada de um casal, que consegue sobreviver a uma crise e permanecer junto contra todas as probabilidades.

O que me faz querer assistir: Por ser um drama mais adulto e eu ter visto muita gente falando bem dele, decidi colocar na minha lista. Gosto de um drama onde o casal precisa se reapaixonar.

Amor e batatas

Kim Mi Gyeong é uma pessoa louca por batatas que está trabalhando em um projeto secreto no Potato Research Institute para criar uma boa batata chamada “Mi Gyeong”. Enquanto isso, ela inicialmente briga com So Baek Ho, que foi nomeado o novo diretor do Instituto de Pesquisa da Batata, mas aos poucos se sente atraída por ele e acaba tendo um romance no escritório com ele, o que ela jura nunca mais fazer.

O que me faz querer assistir: Esse aqui acabou de estrear (1 de março) e o que me despertou a curiosidade foi o nome. Acredito que esse é aquele em que você vai rindo e se distraindo mesmo, sem grandes expectativas, apenas um entretenimento despretencioso.


Vejo você na próxima vida

Ban Ji Eum tem uma habilidade extraordinária: ela pode se lembrar das memórias de todas as suas vidas passadas. Depois que sua vida anterior foi interrompida por um trágico acidente, ela se propõe a se reconectar com as pessoas de sua vida passada na atual. As memórias de sua 18ª vida irão sabotar o romance em sua 19ª? Ou o amor perdurará em vidas diferentes?

O que me faz querer assistir: A premissa desse drama é simplesmente incrível e eu sou apaixonada pela atriz, embora eu não ache que o casal tem uma boa química, acredito que vale a pena conferir.


Não quero fazer nada


Lee Yeo Reum é abandonada pelo namorado e, logo depois, sua mãe morre em um acidente. Ela passa por um dos piores momentos de sua vida. Lee Yeo Reum então toma a decisão de viver uma vida completamente diferente de antes e não fazer nada. Ela larga o emprego e se muda para uma pequena vila, onde tudo lhe é estranho. Lá, ela conhece os moradores, incluindo An Dae Beom. An Dae Beom trabalha como bibliotecário. Ele mal fala com as pessoas, mas, quando o faz, fala com gagueira. De alguma forma, ele fica confortável e feliz com Lee Yeo Reum. Ao longo desse tempo, Lee Yeo Reum também descobre quem ela realmente é.

O que me faz querer assistir: Esse drama traduz muito o que sentimos na nossa vida adulta. Por muitas vezes queremos apenas parar um pouco e respirar. Eu já comecei ele uma vez, mas devido ao trabalho ~não ironicamente, precisei parar.

Essa é a minha pequena lista de séries coreanas que quero maratonar na Netflix. Você já assistiu a algum desses? Deixa aqui nos comentários.

Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

 



Olhar para uma sociedade que espera que você marque todos os quadrinhos do "check" não é nada fácil. Embora eu trabalhe desde os meus 15 anos e já tenha aprendido e feito muitas coisas, uma das minhas grandes questões atualmente tem sido: quem eu sou? Até onde quero chegar? Tenho algum sonho ou desejo para realizar?

A resposta é que eu sempre tenho um sonho ou desejo, mas quando paro e observo ao redor, sinto uma pressão tomando de conta, pressão essa que beira a necessidade de que eu preciso ser alguém por inteiro.

Talvez soe confuso, peço perdão antecipadamente, mas a verdade é que após 15 anos trabalhando em uma carreira, percebi que "pouco" pude construir ou evoluir com ela, mas não me entenda mal, não foi porque estagnei, isso nunca, mas sim porque eu investi muito tempo e dinheiro em busca da minha própria realização na área, mas não consegui.

Trabalhei como designer gráfico e com produção gráfica por tanto tempo que quando comecei a cursar Publicidade, meu professor da cadeira de Design disse: "você deveria estar cursando Design, não Publicidade", oras, eu juro que tentei estudar e me aprimorar o máximo possível na carreira, mas sentia calafrios só de pensar que eu precisaria passar 4 anos estudando todos os conceitos de design e no fim das contas eu seria a pessoa que briga nas redes sociais que Photoshop é muito superior ao Canva e que designer que trabalha com o Canva não é designer.

Saí da Publicidade, passei muito tempo da minha vida tentando sobreviver e buscando algo que me fizesse sentir completa; tudo o que eu queria era trabalhar e sentir que aquele trabalho mudava a vida das pessoas, que eu estava deixando algo de bom na vida delas. 

Consegui alguns trabalhos extras como fotógrafa, mas não segui muito adiante, embora tenha investido cada centavo do meu suado dinheiro em câmeras e equipamentos (que inclusive, sou grata por ter feito). 

Quando cheguei próximo dos 30, me questionei o que eu havia construído após 15 anos de trabalho, bom, eu consegui minhas câmeras, experiência no ramo gráfico, mas não consegui nada material que seja significativo. Nem consegui sequer preencher o vazio que eu ainda sentia. Ao questionar comigo mesma o que eu queria de verdade, de todo o coração, lembrei dos momentos em que eu me sentia mais feliz: quando eu estava criando, quando eu estava escrevendo.

Foi então que aos 30 eu decidi recomeçar, mas com um peso muito maior: eu não tinha mais todo o tempo que eu queria. 

Quer dizer, era o que eu pensava, até ver mulheres +40 compartilhando o quanto as suas vidas começaram a partir dali. O meu maior desafio foi aceitar que eu havia feito todas as escolhas certas para que eu chegasse mais inteira até aqui.

Entre uma crise existencial e um boleto, eu enfrento o desafio de unir tudo aquilo que eu fiz a vida inteira, com aquilo que eu sempre amei a vida inteira, que é a escrita, o criar, o imaginar e o dar vida às ideias. 

Escrevo esse post aos prantos, com a certeza de que pelos próximos anos, eu ainda terei desafios, mas estarei mais feliz. Sem sombra de dúvidas.

Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

Acabei de assistir a esse filme maravilhoso e não pude não escrever sobre ele. Nesse filme, acompanharemos a vida da Sra. Ada Harris (Lesley Manville), uma faxineira, viúva, que se apaixona por um vestido de Christian Dior e começa a juntar cada centavo para comprar um.

Embora à primeira vista pareça um filme "fútil", como tratam qualquer assunto sobre marcas de grife, engana-se quem espera por algo do tipo. Também não devemos esperar algo que seja similar ao filme "O diabo veste Prada", claro que não.

Em "Sra. Harris vai a Paris" encontramos muito mais do que uma senhora pobre sonhando com uma peça de alta-costura, encontramos questões sociais presentes na sociedade até os dias atuais. Sendo explorada pelos seus patrões ingleses e descredibilizada pela funcionária da Maison Dior por ser uma "ninguém", Sra. Harris se sobressai diante de tudo isso com a sua positividade, bondade e honestidade.

Algo que me chamou a atenção logo de cara é que nenhum dos amigos próximos da Sra. Harris a desencorajou a seguir esse seu sonho (por mais "fútil" que alguém pudesse considerar), pelo contrário, torceram por ela; entretanto, os nobres ou funcionários da Dior desacreditaram do sonho dela e de sua capacidade de pagar por aquele vestido. ~ok, Sra. Harris, eu a entendo porque vi um Lancôme La Vie Est Belle e sonho todos os dias com ele.


Outro ponto que me tocou foi na forma como ela batalha para realizar aquele desejo, o quanto ela é sonhadora, mas não fica apenas sonhando, ela corre atrás, erra, tenta novamente e por fim, com muitos empurrões do universo, ela consegue chegar à tão sonhada Paris para buscar o seu vestido dos sonhos.

Vê-la se realizar e mudar a vida dos outros à sua volta é tão inspirador e mágico. Podemos visualizá-la em qualquer pessoa que esteja na mesma posição que ela ou até mesmo estarmos na mesma classe que ela.

O filme possui uma fotografia belíssima, de encher os olhos. E os figurinos usados pelas personagens também é fruto de um belo trabalho de figurinistas, não sendo a toa que foi indicado a várias premiações por "melhor figurino".

Um filme leve, encantador e possível de tornar-se real. Talvez algumas pessoas digam que ela deu um passo muito além da sua condição ou que é mais uma "história da carochinha", mas não se deixe levar por esse lado porque Sra. Harris pode ser encontrada em cada pessoa humilde que alcança seus sonhos, que chega aonde muitos sequer ousariam chegar. 


A sinopse não entrega nada do que se trata o filme na sua essência, porque na verdade a Sra. Harris não busca mudar de vida por causa de um vestido Dior, é apenas uma realização sua. A vida dela não muda por causa do vestido, mas a presença dela na vida de todas as pessoas que cruzam seu caminho, essas certamente mudam e por consequência, a vida da Sra. Harris também.

Chegando no final, fui presenteada não apenas com a beleza do vestido da Sra. Harris, mas também com a bondade em seu coração. Fiquei emocionada, chorei (confesso) e torci para que ela tivesse seu final feliz (meio clichê, certo? Mas é o que desejamos ao vê-la passando por tudo). E ela teve. Um final conto de fadas? Não, longe disso, mas um final que enche nosso coração de bons sentimentos, com a sensação de que ainda vale a pena ser uma boa pessoa, mesmo nos momentos mais difíceis.

Se você tem um desejo profundo em seu coração, não importando qual seja, recomendo muito a Sra. Harris e espero que assim como eu, você sinta que pode realizar tudo aquilo que desejar, se estiver disposta a enfrentar todos os desafios.

Share
Tweet
Pin
Share
No comentários


Em "A pequena livraria dos sonhos", de Jenny Colgan, conhecemos a Nina, uma bibliotecária que passa os dias unindo livros e pessoas. Mas, quando a biblioteca pública em que trabalha fecha as portas, Nina fica sem saber o que fazer da vida - e com tantos livros em casa.

Então um anúncio de classificados chama sua atenção: uma van que ela pode transformar em uma livraria volante. Usando toda a coragem e as economias, Nina decide enfrentar os desafios de recomeçar do zero e realizar seu sonho. Ela se muda para a Escócia e assim tranforma o novo lugar em um lar.


Uma história dedicada aos leitores

"A pequena livraria dos sonhos" é o primeiro livro do meu desafio de ler livros sobre livros, onde busco não apenas livros com personagens leitores, mas que os livros sejam parte tão importante quanto da históra. Nina é uma personagem muito fácil de nos identificarmos; ela é uma pessoa quieta, isolada e observava o mundo através dos livros que adorava ler.

Quando se vê diante das mudanças no trabalho e se vê obrigada a "adaptar-se", Nina sente-se um tanto quanto ultrapassada para o que querem que ela faça na nova gestão e se questiona se as pessoas tinham noção da importância de uma biblioteca pública.

Apaixonada por livros e com um sonho em mente, Nina compra uma velha van na Escócia e lá inicia a sua "Pequena Livrara dos Sonhos." 

Se pensarmos em cada pormenor que pode influenciar nosso caminho de mil maneiras, umas boas e outras ruins, nunca faremos mais nada. [...] Algumas pessoas passam a vida inteira sem conseguir tomar muitas decisões, sem querer se comprometer, sempre com medo das consequências de tentar algo novo.


Conforme avançava a leitura, mais submersa eu ficava com a Nina, enfrentando cada desafio e sentindo o frio na barriga junto com ela. A percepção de "trabalho perfeito" ou a visão de que "ninguém mais lê", se desfaz ao vermos o sucesso que a pequena livraria faz. 

Nina saiu da agitada Birmingham, uma cidade a qual Nina estava sempre cercada pelo asfalto, pelo postes e pelos arranha-céus; e foi para Kirrinfief (uma cidade fictícia localizada na Escócia). Lá ela percebe que pode desacelerar, aproveitar mais a vida e que muitas vezes nas pequenas cidades e vilarejos escondem-se pessoas que, assim como ela, amam livros ou estão prontas para se aventurar nas páginas.

A leitura flui muito bem, a Jenny Colgan escreve de maneira simples e cativante. A forma com que ela insere não apenas a sua paixão pelos livros, mas também a paixão pelo país, nos faz querer comprar uma van e ir conhecer a Escócia. 

O livro é repleto de indicações de outros livros (como esperado) e também nos traz um romance intenso e avassalador, porém, na minha humilde opinião, não é tão cativante quanto a relação da Nina com o seu trabalho dos sonhos.

Um romance que não convence

A autora focou boa parte do livro em um romance decepcionante, uma "aventura" de Nina, e deixou o par romântico verdadeiro acontecer nos últimos capítulos. Nenhum dos dois pares românticos tiveram uma boa química, trazendo a sensação de que eles estavam ali apenas para completar a lacuna de que "todo livro deve ter um romance." 

O único ponto negativo quanto à história é esse. Talvez se tivesse focado um pouco mais na dinâmica do casal e desenvolvimento dele, teria ficado muito melhor.


Um bom livro que traz leveza

Quero morar em Kirrinfief, foi disso que a Jenny Colgan me convenceu. De modo geral, esse livro traz uma história mais leve em todos os sentidos, que inclusive é a proposta da coleção "romances de hoje", da Editora Arqueiro.

Esse livro trouxe um aconchego, uma sensação de poder realmente respirar ar puro e livrar-me da correria insana das grandes cidades. Ele nos faz refletir sobre nossos sonhos, sobre como vivemos em sociedade e do quanto precisamos dos livros para nos fazer parar um pouco e respirar.

parece que os problemas e as preocupações do dia a dia já não importam tanto. Parece que dá tempo de pensar de verdade na vida e o que se quer fazer dela, em vez e só passar o tempo todo correndo de casa para o trabalho

Se você está buscando uma leitura leve, despretensiosa e sem um enredo elaborado, tentando sair de alguma ressaca literária, indico esse livro. Mas lembre-se: você corre o sério risco de querer comprar uma van e sair vendendo livro por alguma cidade pequena.

Share
Tweet
Pin
Share
4 comentários

 

Foto de 동석 김 na Unsplash

Estava caminhando em uma praça enquanto observava uma feirinha que acontecia lá. As árvores estavam floridas e o vento fazia com que pequenas folhas e pétalas fossem lançadas ao chão. Naquele momento me senti grata por estar ali; me senti grata por ver as pétalas enfeitando o chão da praça e por poder sentir o vento no meu rosto.

Peguei o celular e filmei aquela dança sincronizada dos galhos das árvores devido ao vento. Compartilhei o curto vídeo no meu status do whatsapp e fui surpreendida por perguntas como: "o que é que significa?"; "o que está querendo dizer com isso?".

Bom, eu não estava mandando uma mensagem a ser decodificada pelas pessoas, estava apenas postando um vídeo de galhos ao vento.

Não era para significar algo, mas sim para apreciar algo: a vida que se apresenta diante de nós, mesmo na correria do dia a dia.

Algumas coisas na vida significam apenas aquilo que são. Assim como o meu vídeo de folhas ao vento.

Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

 


Desde que comecei minha leitura do livro "como cultivar uma vida de leitura", do C.S. Lewis, comecei a perceber, através da perspectiva de outro autor o quanto os livros fazem parte da nossa vida. Quando iniciei minhas primeiras aventuras na escrita e conquistei meus primeiros leitores, os quais me escreveram mensagens nas redes sociais elogiando minha escrita (ainda que 'verde' demais) e amando meus personagens, pude sentir que ali eu estava começando a fazer parte da vida dessas pessoas através do que eu escrevia.

E foi uma das sensações mais gratificantes que pude experimentar.

Ser uma autora e leitora me faz oscilar muitas vezes em me aventurar nas histórias de outros autores e outras vezes na minha própria criação. E foi nesse ir e vir que comecei a encontrar livros de autores onde escrevem personagens que amam livros.

Sim, temos muitos leitores sendo representados em livros, mas encontrar livros onde o protagonista é praticamente a própria existência do livro ou de uma biblioteca, mostrando sua importância e contruibuição na vida das pessoas, fez com que eu quisesse me aprofundar ainda mais nessas histórias.

Desafio: livros sobre livros

Embora leve o nome de "desafio", na verdade está mais para uma "vontade." Reúni alguns livros que estavam na minha estante e separei dos demais para que eu pudesse vê-los com mais facilidade e assim iniciasse as leituras no meu ritmo. 

Meu primeiro livro dentro desse pequeno desafio foi "Bem-vindos à livraria hyunam-dong" e em seguida, muitos meses depois, li "O gato que amava livros". Cada um com uma proposta diferente, dentro de uma nova temática, mas trazendo o mesmo sentimento: o amor pelos livros e como eles podem nos confortar.

Alguns dos títulos que tenho na minha lista são:

  • O passeador de livros - Carsten Henn
  • A livraria mágica de Paris - Nina George
  • A biblioteca da meia-noite - Matt Haig
  • A pequena livraria dos corações solitários (série) - Annie Darling
  • A livraria dos finais felizes - Katarina Bivald
  • A biblioteca de Paris - Janet Skeslien Charles
  • A pequena livraria dos sonhos - Jenny Colgan




Sei que ainda há inúmeros títulos, mas vou começar com esses. Confesso que estou ansiosa para saber o que os autores separaram nessas páginas.

Se você tem alguma sugestão, deixa aqui nos comentários!!!  E aí, já leu algum desses?

Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

 


Querido leitor do futuro,

estou aqui para deixar uma breve mensagem para você.

Antes de mais nada, obrigada por estar aqui. Se você está aqui, significa que está interessado em me acompanhar ou muito provavelmente deseja saber quando lançarei a próxima história — ou a continuação da que você leu.

Ah, você leu uma das minhas histórias… muito obrigada por dedicar um pedaço do seu tempo para estar na companhia dos meus personagens. Modéstia à parte, eles são ótimos, não são?

Espero que você, querido leitor, saiba que escrevo pensando em você. A verdade é que encaro a escrita como um meio de chegar até alguém que precisa das minhas palavras, quer seja um momento tranquilo, uma boa dose de risos ou até mesmo ter uma breve fuga da realidade. Quem sabe você só precise sentir o coração acelerar e apaixonar-se novamente, mesmo que seja por um relacionamento fictício.

Quando escrevo, penso em quantas pessoas meus personagens e palavras poderão representar; em quantos corações poderão morar, por isso peço desculpas antecipadamente caso eu demore um pouco a continuar escrevendo e lançando algo novo. Sempre dizem que coisas boas levam tempo.

Obrigada, querido leitor, por acreditar no poder das minhas palavras e por permitir que eu, de alguma forma, chegasse até você. Prometo que no futuro ainda estarei escrevendo.

Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

 

estudando-idiomas-sozinha

Sempre fui apaixonada por idiomas, porém nunca coloquei o aprendizado deles como prioridade. Na verdade, creio eu, muitas pessoas também não fazem; quer seja por razões financeiras ou quer seja por falta de tempo.

Já iniciei cursos de idiomas inúmeras vezes, mas nunca consegui concluir nenhum, até que percebi que o tempo estava passando e eu ainda não havia riscado o “aprender um novo idioma” da minha lista de realizações. Então, agora em 2024, já quase no fim, decidi dar esse passo e compartilhar a trajetória por aqui no blog e futuramente nas minhas outras redes sociais.

POR QUE DECIDI ESTUDAR IDIOMAS SOZINHA?

O primeiro motivo que me fez aprender um novo idioma, ao contrário de muitas pessoas, não foi devido a trabalho ou viagem (embora eu queira muito aproveitar em um futuro próximo), mas sim uma realização pessoal. Estou aprendendo novos idiomas sozinha porque eu quero. Simples assim.

Não há pressão alguma por trás, embora seja bastante benéfico ter um ou mais idiomas no currículo, esse não é o meu foco principal.

O que indico para aprender idiomas de forma independente é ter esse motivo muito claro. Se você planeja fazer uma viagem, conseguir um emprego ou fazer alguma prova, sua forma de aprender será diferente e a pressão também. Por isso, é importante decidir o motivo pelo qual você deseja aprender um novo idioma, para só então iniciar os estudos.

IDIOMAS QUE ESCOLHI ESTUDAR SOZINHA

Sim, isso mesmo, decidi estudar dois idiomas ao mesmo tempo: inglês e italiano. Tanto o inglês quanto o italiano são cursos que comecei por cerca de duas vezes, porém nunca finalizei. Por isso, decidi retomar com ambos (dessa vez, pra valer!).

COMO ESTOU ESTUDANDO INGLÊS E ITALIANO?

Incialmente eu comecei através de forma mais aleatória e com conteúdos gratuitos, mas sentia falta de algo um pouco mais "guiado", já que a  minha forma de aprendizado é essa. Prefiro ter um guia do que devo estudar ao invés de ficar buscando encaixar as matérias.

A plataforma que escolhi para cursar ambos os cursos foi a da Fluency Academy. Foi através dos conteúdos gratuitos deles, tanto para o inglês, quanto para o italiano, que conheci a plataforma deles e assim comeceu meus cursos.

Lembrando que a minha escolha para iniciar com a Fluency Academy se deu por conta da metodologia deles, que se encaixou totalmente com o meu perfil. É muito importante pontuar que cada pessoa terá um estilo diferente, uma maneira diferente de aprendizado e deve ser levado em consideração.

MEU NÍVEL ATUAL

Sempre que encontro alguns estudantes de idioma na internet, eles já têm um nível avançado no idioma ou compartilham apenas quando já finaliza o aprendizado (isso quando não descubro que a pessoa fez intercâmbio ou vive com nativos). No meu caso, quero compartilhar o meu passo a passo, a minha trajetória, para qe no futuro eu consiga ver o quanto amadureci e evoluí. E também posso aprender, ensinar e inspirar enquanto compartilho.

Respondendo sobre o meu nível: zero em italiano e básico em inglês. Nível básico... bem básico.

MEU CRONOGRAMA

Como sou uma estudante de idiomas que trabalha e ainda cursa faculdade, optei por encaixar na minha rotina, o estudo para ambos os idiomas. Segue abaixo o meu cronograma de estudo para aprender inglês e italiano

  • 07:00 - acordo
  • 08:00 ~ 11:00 - faculdade
  • 11:30 ~12:30 - Idioma I
  • 14:00 ~19:00 - Trabalho
  • 19:30 ~20:30 - Idioma II
Vale lembrar que esse é um cronograma para a minha realidade, de acordo com a minha rotina. Caso você não tenha a disponibilidade de ter uma hora disponível, pode colocar pelo menos 20 minutos ou meia hora todo dia.

EXTRA: PASSOS PARA O IDIOMA NATURAL


Como a Fluency incentiva os alunos a vivenciarem mais o idioma e se prender menos à gramática, eu já comecei a ter algumas atitudes para melhorar a minha evolução nos idiomas:

  1. Ouço muito a língua que estou aprendendo (através de filmes e séries);
  2. Repito no meu dia a dia as frases;
  3. Reservo tempo para aprender o idioma;
  4. Aprendo todo dia sem cobrança e sem preocupações;
  5. Ouço o idioma natural, memorizo a entonação e as frases mais usadas por nativos.
Ainda estou no começo, mas espero que esse post possa ajudar a você que, assim como eu, está iniciando essa jornada de estudos para aprender idiomas em casa



Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

 


Há um tempo eu li "O gato que amava livros", sentei no meu computador para escrever sobre, porém sem sucesso. Tentei, juro que tentei, expressar com palavras tudo o que ele me fez sentir e pensar, porém, no fim, acabei deixando todos os pensamentos adormecerem conforme eu ia refletindo cada vez mais sobre o livro que eu havia lido. Quando ouvi falar desse livro, eu imaginei que ele seria apenas um "livro de conforto" (Healing Fiction), como ele é vendido por aí, porém o que recebi foi algo muito mais intrínseco do que apenas uma leitura de cura e conforto.

Em O gato que amava livros, escrito pelo Sosuke Natsukawa em 2017, e lançado em 2022 pela Editora Planeta, não traz apenas uma mensagem sobre o poder do conforto dos livros, pelo contrário, é um livro escrito por quem ama os livros de verdade e traz tantas críticas ao mercado literário que se impossibilita absorver toda a grandiosidade que um livro de título e capa fofa carrega.

O gato que amava livros é aquele típico livro que você não consegue ler sem ficar pensando nele por dias. Principalmente se você for uma pessoa atenta ao universo literário atual. Nele, nós conheceremos o Rintaro Natsuki, um estudante comum do ensino médio que morava com o seu avô. O avô tinha uma pequena livraria, um pequeno sebo na periferia da cidade e, ao falecer, o empreendimento ficou sob a responsabilidade do seu neto, Rintaro. 

Os livros têm um poder extraordinário. [...] Existem histórias atemporais, poderosas o suficiente para sobreviverem ao longo dos anos. Leia muitos desses livros; serão amigos para você. Eles vão te inspirar e dar apoio.

Prestes a fechar a pequena livraria, Rintaro é surpreendido pela visita inesperada de um gato falante, Tigre. O gato, amante dos livros, convida Rintaro para ajudá-lo em uma missão para resgatar livros. A princípio é estranho imaginar que estamos ingressando em um livro de fantasia tipicamente japonesa, e não em um livro que se passa em uma livraria como Bem-vindos à livraria Hyunan-Dong.

resenha-o-gato-que-amava-livros


A crítica por trás de cada labirinto

Embarcando nessa aventura de resgatar livros, somos levados por 4 labirintos distintos, que fazem por si só a divisão do livro. Um livro com apenas 4 capítulos? Exatamente.

A cada labirinto, nós, amantes de livros, nos deparamos pelas mais diversas situações tão reais quanto na época em que o autor lançou o livro. Entre as temáticas dos três principais labirintos está:
  • A crítica aos leitores compulsivos;
  • A crítica às técnicas de leituras dinâmicas;
  • A crítica às editoras e ao mercado editorial.
Divididos entre "O aprisionador de livros", "o mutilador de livros" e "o vendedor de livros", respectivamente, cada um deles traz uma crítica muito palpável e todo leitor experiente tem percebido tal mudança ao longo das décadas.

Vou trazer abaixo um resumo do livro "o gato que amava livros", sem spoilers!



O primeiro labirinto - O aprisionador de livros

Aqui, Rintaro e Tigre irão enfrentar um leitor compulsivo que "aprisiona livros", uma clara crítica aos leitores que colecionam livros apenas por status ou que leem apenas para compartilhar com o mundo os seus números.

O primeiro labirinto é surpreendentemente bom. Ele traz com força total a crítica ao ato de ler apenas para somar quantos livros foram lidos e depois exibi-los por aí. Nos faz refletir se em algum momento estamos lendo e absorvendo o conhecimento que aquele livro traz, seja ele qual for, ou apenas estamos colecionando livros e expondo-os como em um museu.

"O leitor que se esquece de andar com as próprias pernas é como uma velha enciclopédia, com a cabeça cheia de informações obsoletas. A menos que alguém abra, não passa de uma antiguidade inútil."


O segundo labirinto - O mutilador de livros

No segundo labirinto, nos deparamos com a crítica aos leitores que recorrem à leitura dinâmica e são adeptos de dizer que leram um livro apenas pela leitura de um resumo ou até mesmo de uma sinopse. Nesse capítulo, somos convidados a refletir sobre a pressa de ler um livro ou até mesmo um artigo porque "não temos tempo a perder". Nos faz pensar nas vezes em que lemos algo tão rapidamente que nos tornamos incapazes de absorver o que foi lido.

Ler não é só um prazer ou entretenimento. Às vezes, você precisa examinar as mesmas linhas a fundo, ler as mesmas frases várias e várias vezes. Às vezes, você fica lá sentado com a cabeça nas mãos e só progride em um ritmo árduo e lento. E o resultado de todo esse trabalho duro e desse estudo cuidadoso é que, de repente, seu campo de visão se expande. É como encontrar uma bela vista ao final de uma longa escalada.

O terceiro labirinto - O vendedor de livros

No terceiro labirinto, nos deparamos com uma crítica muito forte às editoras e o mercado editorial na totalidade. "Vender livros que vendem, essa é a regra", é uma das frases que traduzem bem a crítica feita nesse capítulo. 

Carregado de alfinetadas muito bem expressas, nesse labirinto conseguimos visualizar perfeitamente o rumo que o mercado literário vem se tornando ao longo dos anos e do fato de que nós, autores, também precisamos nos adaptar a eles ou ficaremos para trás.

O mercado que não se importa com questões com mensagens a serem transmitidas, ou filosofias que precisam ser passadas. Um mercado que conduz o público a consumir resumos baratos, versões reduzidas e livros com passagens pornográficas ou demonstrações gratuitas de violência.

você sabe o que a maioria dos leitores procura em um livro? Algo fácil, barato e emocionante. Não temos escolha a não ser nos adaptarmos para atender aos gostos desses leitores.


Ainda há um quarto labirinto, porém esse deixo para que você descubra seu desfecho quando o ler. Ele foi um que me fez arrepiar, chorar e sentir cada palavra ali escrita.

Se eu pudesse indicar um único livro para todos os amantes de livros, que está sentindo o mercado cada vez mais saturado, com certeza seria "O gato que amava livros". Um livro que nos faz refletir sobre quem somos como leitores e no que estamos nos tornando; nos faz olhar para nós e observarmos se estamos conduzindo nosso poder crítico em prol de nós e do mundo ao nosso redor.

Um livro que você não conseguirá ler tão rápido porque com certeza estará pensando em tudo o que ele aborda. Fantástico, sensível e sem dúvidas: um livro com alma.

Você pode comprá-lo na Amazon ou ler com a sua assinatura do Kindle Unlimited
 


Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

 

livro mostre seu trabalho - Austin Kleon

Quando comecei a criar conteúdo na internet, ainda em 2007 quando não era sequer esse termo, uma das coisas que sempre amei foi o fato de poder estar em um lugar onde eu poderia colocar para fora minha criatividade, compartilhar meus pensamentos, quer fossem os mais aleatórios possíveis, ou até mesmo compartilhar sobre aquele livro que tanto gostei. 

Porém, eu acabei matando a minha criatividade no meio do caminho.

Enquanto fui conhecendo outros criadores na época, via o quanto eles eram incríveis, criativos e bem-sucedidos, e comecei a me comparar. Para acabar de vez com a minha criatividade e naturalidade para criar conteúdo, comecei a ver também as pessoas falarem sobre "as regras" a serem seguidas.

Honestamente, isso acaba com qualquer um.

De tanto olhar para a grama do vizinho, não soube apreciar o meu próprio jardim e mal conseguia enxergar minhas próprias conquistas. Foi então que, embora eu gostasse muito de criar por criar, por pura vontade intuitiva, comecei a me "moldar" para compartilhar aquilo que era "o certo". 

Não era confortável ficar vendo que eu estava "fazendo tudo errado", que parecia que eu era a única a não estar fazendo sucesso na internet e ganhando dinheiro. E com isso tudo pressionando minha cabeça, eu abandonei o lugar de que eu mais gostava: meu blog e minhas redes.

Anos depois, quando comecei a escrever meu primeiro livro, voltei com aquela mesma paixão de compartilhar algo, sem esperar nada em troca, porém fui arrebatada novamente pela onda de comparação, pela sensação de estar no lugar errado e que eu não deveria estar ali, ou aqui.

Diferente de antes, dessa vez eu consegui calar todas as vozes que minha mente pensava em reproduzir e, por fim, fiz um pacto com a minha criatividade, assim como a Elizabeth Gilbert fez com a dela.

Silencie todas as vozes externas e a sua voz interna se sobressairá

Busquei um afastamento quase que total das redes sociais, me mantive em contato com a minha criatividade, com minhas vontades e principalmente com o meu coração. Encontrei uma voz que há tempos vem gritando ao meu ouvido, dizendo: "Faça aquilo que o seu coração deseja". Uma voz calada ao longo dos anos por minha culpa, pela minha incapacidade de acreditar em mim, pelo meu desespero constante, pela pressa de querer ser alguém, pela vontade de ter o que a pessoa do lado tem. 

A realidade é que a maioria das pessoas que eu sempre admirei, as quais comecei a me comparar, fazem tudo o que fazem por amor, pelo prazer de compartilhar todos os dias aquilo que amam, que inspiram elas. Essa é a magia.

Após essa pausa, tive a constatação de que eu não estou aqui para seguir os passos de ninguém, estou aqui apenas para ser eu mesma e viver minha vida com mais criatividade e leveza. Sendo assim, fiz um trato com minha criatividade e prometi que, a partir desse momento, seríamos apenas nós e mais ninguém. Sem pressão por sucesso, fama ou dinheiro. Prometi que daria meu melhor para me manter saudável, com a mente tranquila, os boletos pagos e assim ela poderia fazer o que sempre fez: dar voz e forma aquilo que meu coração deseja.


Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

 


Quando decidi finalmente que iria me entregar à escrita, uma das minhas metas foi me especializar mais, entender como outros autores trazem a escrita para as suas rotinas, como pensam, como é seu cotidiano e se dedicam-se 100% ao ofício.

Foi a partir daí que comecei a pesquisar livros que pudessem abrir mais meus horizontes e então conheci o "Grande Magia", da Elizabeth Gilbert, autora de "Comer, rezar e amar". 

"Grande Magia - Vida Criativa sem medo" foi lançado em 2015 pela Editora Objetiva e conta com 186 páginas.

Ouvi falar da autora há muitos anos e nunca sequer cogitei assistir "comer, rezar e amar", mas o mundo deu voltas e aqui estou eu, dando pequenos passos na minha nova carreira e encontrando com a Elizabeth mais uma vez, mas dessa vez eu não pude deixar de ler uma obra sua (e nem de assistir, já que corri assistir ao filme de comer, rezar e amar com a Julia Roberts, disponível na Amazon Prime).


O livro é um verdadeiro abraço para escritores iniciantes. Essa é minha primeira observação. Eu, me encaixando totalmente nesse quadro, posso dizer com toda a certeza do mundo que, se há um livro que todo escritor/autor iniciante deveria ler, com certeza seria Grande Magia. Ele está longe de ser um livro repleto de regras de escrita e “construa uma rotina ideal ou seu livro nunca sairá da sua cabeça”, pelo contrário, é um livro inspirador que conversa conosco de igual para igual.

Confesso que foi muito prazeroso ver uma autora tão renomada e com uma carreira consolidada dizer que estava sofrendo com um bloqueio criativo, que já escreveu histórias meia boca e que recebeu inúmeros “nãos” de editores. Mas outro ponto muito prazeroso foi vê-la citar mentalidades importantes para quem decide seguir o ofício criativo, seja ele qual for. Em um mundo repleto de “fórmulas mágicas” que dizem: “faça isso, faça aquilo”, ter uma pessoa experiente dizendo: “Siga suas fascinações, obsessões e compulsões. Confie nelas. Crie aquilo que faz seu coração bater mais forte.” É realmente um bálsamo para os escritores iniciantes.

Quando a coragem morre, a criatividade morre com ela.

Sobre enfrentar o medo

Quem opta por seguir uma profissão ou dedicar-se a algo "fora da curva", com certeza lida com o medo. Medo de não ter nenhum talento, medo de não haver mercado para a sua criatividade, medo de todo mundo já ter feito melhor... Todo artista passa por esses sentimentos, até mesmo os mais consagrados já passaram ou passam, isso não é nada exclusivo nosso. Ainda bem!

O que mais me fez respirar aliviada foi que a Elizabeth não disse: "pare de ter medo, vença o medo", mas sim: "aprenda a conviver com ele. Aprenda a dar espaço para o medo também."

Você tem direito a um lugar no carro e a se manifestar, mas não tem direito a voto. [...] Você está terminantemente proibido de dirigir.

 

A magia das ideias

Esse foi outro ponto que me marcou muito. Elizabeth coloca as ideias no campo divino, no lugar de pura magia. O mais engraçado é que ela relata que uma ideia aproxima-se de nós e envia sinais de inspirações, todo tipo de sinais possíveis mostram haver algo mágico querendo que você, apenas você, realize. Claro que existem ideias que se manifestam em lugares diferentes e pessoas completamente distintas e que nunca se viram na vida, porém ela está lá, esperando manifestar-se por meio de nós. No livro temos a mais pura certeza de que há algo fazendo algo que não sabemos o que é.

tudo o que sei é que esse romance queria muito ser escrito e só parou de rolar e procurar quando finalmente encontrou a autora que estava pronta e disposta a assumi-lo - não mais tarde, não algum dia, não em alguns anos, não quando as coisas melhorassem ou quando a vida ficasse mais fácil, mas naquele momento.

Disciplina e Persistência

Quando ela fala sobre a disciplina e persistência, foi quando percebi os conceitos errados que direta ou indiretamente acabamos adquirindo com a escrita. Muitas vezes colocamos todo o peso e responsabilidade financeira e de sucesso em cima da nossa arte, mas no livro, a Elizabeth tornou o processo um pouco mais íntimo, verdadeiro e leve. É muito mais um trato de “não estou trabalhando na minha escrita para que ela me sustente financeiramente, mas peço que eu consiga me manter e permanecer escrevendo”.

Isso para mim foi muito forte e me tirou um peso enorme das costas, e me fez perceber também que tantas autoras que admiro começaram e seguem assim: fazendo aquilo que amam e sem colocar uma pressão em cima. 

O resultado? O universo faz acontecer quando sabe que aquele é o grande desejo do nosso coração. A Grande Magia acontece, nos abraça e acolhe. 

Recomendo para todos aqueles que estão iniciando, ou não, na escrita e também para quem sente um pouco de medo de entregar-se verdadeiramente àquilo que eu coração deseja.

Onde adquirir o livro: Amazon - Estante Virtual 

Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

Ultimamente tenho me sentido um pouco pensativa, e confesso que até sobrecarregada, devido ao grande número de informações que recebo na minha timeline do Instagram e até mesmo do TikTok (quando entro). A cada dez posts, 7 são anúncios onde mostra que todo mundo está rico, exceto eu, e os outros 3 são de pessoas compartilhando alguma trend e visivelmente tentando fazer parte da demanda "pedida". E está tudo bem, até porque eu também me tornei essa pessoa: a que tenta se encaixar no fluxo de como tudo mudou, que busca estudar incansavelmente para agradar um... robô.

Claro que com mais de 10 anos criando conteúdo para a internet sei muito bem que "esse robô" pode, e deve, ser usado a nosso favor, até porque ele nos conecta às pessoas. Foi pensando nisso que me dei conta no número incansável de criadores de conteúdo que lutam para "agradar" o tal algoritmo, é quase como uma relação unilateral, aquela pessoa que você tem um crush e precisa passar por todo tipo de humilhação para que ela aceite ser vista com você.

Dando uma desopilada e assistindo alguns vídeos no Youtube, percebi que não sou a única a estar precisando de um detox digital. Muita gente fez e faz isso. Em um dos vídeos, uma das criadoras disse que optou por fazer vídeos para o Youtube porque era mais rentável para ela e também porque seu conteúdo não tornava-se descartável. Isso ressou muito na minha cabeça.

Ela disse que após algumas semanas seu conteúdo era facilmente esquecido no Instagram, enquanto no Youtube ele continuava sendo relevante ao longo dos anos. Foi quando percebi que eu também não quero ser descartável. Não quero me provar constantemente.

Estar no Instagram ultimamente tornou-se um sinônimo de corrida, a qual nem sempre você consegue correr. 

Ao olhar meu antigo blog, mesmo após anos sem criar nada, ele ainda estava recebendo visitas; no Pinterest, postagens continuam a ser recomendadas ao longo dos anos, basta ser relevante. Enquanto isso no Instagram, é tudo descartável e precisamos estar constantemente alimentando a rede, caso contrário ela desconsidera a nossa existência. 

Com o tempo fui perdendo o prazer de criar conteúdo por acreditar que não existia espaço para mim. Essa sensação dava-se justamente por eu saber que em menos de uma semana, todo o meu esforço para criar aquele post iria embora. 

Não quero mais isso.

Não que eu vá deixar meu Instagram de lado, isso não, apenas quero voltar a ter uma boa relação com ele, não apenas com ele, mas principalmente comigo mesma. Eu não quero ser descartável para um robô, quero apenas construir e propagar minha própria voz, no meu tempo.


Share
Tweet
Pin
Share
1 comentários

Quando pensamos em BL (Boys Love), a primeira coisa que geralmente nos vem à cabeça é um drama um tanto quanto mais quente, com corpos masculinos sendo expostos, temáticas um pouco mais densas (e tensas) e beijos, muitos beijos quentes. É claro que nem todos os dramas BL têm um enredo mais intenso e casais mais sensuais, há também aqueles em que apenas aproveitamos o momento e o desenrolar de uma trama bem água com açucar, mas que deixa nosso coração com um quentinho. Sem dúvidas, Love Mate / Companheiros do amor é um desses.


O CORAÇÃO QUE NÃO BATE

Tudo começa quando somos apresentados ao Seo Lee Joon (Cho Hyun Min), líder de uma equipe de produção de conteúdo, comprometido com o seu trabalho e principalmente com os seus sentimentos. Há três anos, Lee Joon tem encontros por aplicativos de relacionamento e se recusa a encontrar a mesma pessoa além do necessário, que na concepção dele, apenas “um date” para cada ocasião.

Com o coração fechado para relacionamentos, Lee Joon acredita que o amor é bobagem, um sentimento inútil e desnecessário. Esse pensamento transborda no trabalho dele e durante a apresentação de um projeto onde enfatiza que amar é bobagem, que as pessoas não vivem mais acreditando nesse sentimento, porém o projeto falha quando Jeong Ha Ram (Cho Han Gyul), o novato no departamento, vai contra o que está sendo dito porque ao contrário de Lee Joon ele acredita no amor.

É claro que a partir daí a gente já imagina que os dois viverão em pé de guerra querendo arrastar a cara um do outro no asfalto, entretanto isso não acontece!

TUDO PARA SER INIMIGOS, MAS NÃO SÃO

Eu diria que Lee Joon e Ha Ram tinham tudo para ser o típico “enemies to lovers”, mas eles não encaixam nessa narrativa. Ha Ram deixa muito claro desde o início o seu afeto especial por Lee Joon, porém o outro não concorda muito com esse sentimento.

Embora seja muito fofo, Ha Ram me deixou um pouquinho irritada devido à sua insistência, deixando muitas vezes o Lee Joon desconfortável. Se ele tivesse sido um pouco menos insistente e não deixasse o outro sufocar algumas vezes, com certeza teria sido um drama cinco estrelas dentro da sua categoria.

É claro que esse detalhe não interfere em nada no desenvolvimento do drama. 

O CASAL DE LOVE MATE É PURO MATCH

Não há o que falar desse casal que não seja elogio. Eles são extremamente adoráveis. A química dos atores não gira em torno de uma tensão sexual ou corpos malhados, pelo contrário, os dois têm uma química que vai além disso, eles mostram que não precisam usar os seus corpos ou darem beijos extremamente quentes para garantirem o seu lugar na mente e nos corações de quem está assistindo.

As cenas são muito naturais e temos quase a certeza de estarmos ali com eles na nossa frente, no dia a dia, desenvolvendo e nos envolvendo em seu relacionamento. As cenas de beijos (que surpreendentemente são várias para um drama coreano e tão curto) são fofas e até mesmo quando há uma insinuação sexual é tão sutil que fica tudo subentendido. 

Poucos casais marcaram tanto a minha vida como esse. Você fica pensando neles mesmo após o último minuto exibido, e ficará sentindo que não teve o suficiente (e realmente não teve). Uma química gostosa de aquecer o coração e nos deixar com um sorriso bobo.


O verdadeiro amor é ter um coração acolhedor. Seja quando e onde for, sem mudança.

O DRAMA TRABALHA A SIMPLICIDADE E ELA ENCANTA

“Love Mate” é um drama muito simples, tanto em enredo quanto em produção, contudo o que mais encanta nele é justamente essa simplicidade. Os detalhes nesse drama fazem toda a diferença, como uma das primeiras cenas onde Ha Ram rega a plantinha do Lee Joon e se pergunta o motivo dela não florescer, mas com o passar do tempo essa plantinha começa a desabrochar suas primeiras flores e coincide com o momento em que Lee Joon começa a se apaixonar pelo Ha Ram.

Nenhum dos personagens é agressivo ou possui algum traço tóxico, todos são gentis e acredito ser o que precisamos no nosso dia a dia, uma boa série que nos tire da loucura da nossa rotina e apenas nos faça relaxar e aproveitar.

Esse drama mostra que o amor é bonito, agradável e não machuca. É um amor verdadeiro que fica ali ao nosso lado nos melhores e nos piores momentos.

Quando me perguntarem alguma indicação de drama fofo, com certeza Love Mate será o primeiro da lista. Uma grata surpresa e uma produção que mostra que um BL (Boys Love) pode confiar no poder do amor, dos belos sorrisos e nos corações apaixonados.


Lançado em 2023 e produzido pelo Studio Winsome, o drama está disponível para assistir gratuitamente no Viki.

Share
Tweet
Pin
Share
2 comentários

 


Assim como o K-pop e o dramas, a onda coreana no Brasil traz também um pouco da sua literatura. Listei alguns dos vários livros que estão sendo trazidos para o nosso país.

Uma característica que gosto muito nos livros selecionados é que eles são praticamente uma terapia gratuita, trazendo assuntos sérios, porém de forma que não pesa durante a leitura. Vale a pena dar uma chance a esses livros que não são tão populares aqui no Brasil quanto merecem.


Bem-vindos à livraria Hyunam-dong

Autora: Hwang Bo-Reum

Editora: Editora Intrinseca, 2023

Desde a infância, Yeongju encontra conforto nos livros, e abrir uma livraria parece ser a solução ideal para os seus problemas. Mas começar um negócio nunca é fácil, e ela precisa aprender que ser uma amante dos livros não é o suficiente para tornar o seu sonho realidade.

Repleto de diálogos sinceros e profundos, Bem-vindos à Livraria Hyunam-dong é uma história emocionante sobre os momentos decisivos da nossa vida e como os livros são capazes de curar feridas e mudar as pessoas.

Você pode ler a resenha dele aqui no blog.

Kim Jiyoung, nascida em 1982


Kim Jiyoung, nascida em 1982

Autora: Cho Nam-Joo 

Editora: Editora Intrinseca, 2022

Em 'Kim Jiyoung, nascida em 1982', iremos fazer parte da vida comum de uma jovem coreana, refletindo os impactos profundos da desigualdade de gênero. Esta obra poderosa questiona não apenas uma vida individual, mas o papel da mulher na sociedade contemporânea. Uma narrativa atual e arrebatadora que desafia estereótipos e levanta questões universais.

AMÊNDOAS - Won-pyung Sohn


AMÊNDOAS

Autora: Won-pyung Sohn

Editora: Editora Rocco, 2023

Yunjae nasceu com uma condição neurológica chamada alexitimia, ou a incapacidade de identificar e expressar sentimentos, como medo, tristeza, desejo ou raiva. Ele não tem amigos — as duas estruturas em forma de amêndoas localizadas no fundo de seu cérebro causaram isso —, mas a mãe e a avó lhe proporcionam uma vida segura e tranquila. O pequeno apartamento em que moram, acima do sebo da mãe, é decorado com cartazes coloridos com lembretes de quando sorrir, quando agradecer e quando demonstrar preocupação.

Então, no seu décimo sexto aniversário, véspera de Natal, tudo muda. Um ato chocante de violência destrói tudo que Yunjae conhece, deixando-o sozinho. Lutando para lidar com a perda, o garoto se isola no silêncio, até a chegada do problemático colega de escola Gon.

Conforme começa a se abrir para novas pessoas, algo se modifica lentamente dentro dele. Quando suas novas amizades passam a apresentar níveis de complexidade, Yunjae precisará aprender a lidar com um mundo que não compreende e até se colocar em risco para sair de sua zona de conforto.

Queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki

Queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki

Autora: Baek Sehee

Editora Universo dos Livros Editora, 2023

Baek Sehee é uma jovem adulta com uma personalidade ansiosa e depressiva. A verdade é que, desde pequena, ela era introvertida e ultrassensível — e as páginas do seu diário da infância não escondem que ela se sentia meio para baixo com frequência. Mesmo enquanto cai na risada com seus amigos, Baek sente um vazio interno profundo e que não faz sentido para ela.

Agora, na fase adulta, além de conseguir pequenas doses de felicidade com a sua comida de rua favorita — o tteokbokki, um bolinho de arroz quente e picante —, Baek decide buscar na terapia uma ajuda mais certeira, e não comestível. Ela busca entender a si mesma e finalmente encontrar explicações e mais nitidez sobre a própria personalidade, que parecem ter lhe faltado durante toda a sua vida.

Love is: ilustrações sobre o amor

Love is: ilustrações sobre o amor

Autora: Puuung

Editora Rocco Jovens Leitores, 2021

Basta folhear as páginas do livro Love is: ilustrações de Puuung sobre o amor, da ilustradora e animadora sul-coreana Park Dami, a Puuung do título, para entender que os pequenos atos amorosos podem ser tão inspiradores quanto os grandiosos. Com suas ilustrações em tons pastéis quentes, a jovem artista Puuung escolheu celebrar o amor cotidiano, retratando o dia a dia de um casal apaixonado, inspirando-se nos momentos que ela própria compartilhou com o namorado. Puuung acredita, no entanto, que qualquer casal pode se sentir retratado em suas ilustrações e a série de animação com os mesmos personagens.


Por favor cuide da mamãe

Autora: Shin Kyung-Sook

Editora: Intrínseca

Park So-nyo, 69 anos, mãe de cinco filhos, desapareceu. Ao chegar a Seul para visitá-los, saindo de sua aldeia com o marido, com quem é casada há mais de 50 anos, ela é deixada para trás em meio à multidão em uma plataforma da estação de metrô. Como fez a vida toda, ele simplesmente supôs que a esposa o seguia. Essa é a última vez em que Park é vista. Começa então a procura, liderada pelos filhos e o marido, que se transforma em uma exploração emocional repleta de remorso e marcada pela triste descoberta de uma mulher que ninguém nunca conheceu. Narrado pelas vozes de uma filha, de um filho, do marido e da própria mulher desaparecida, Por favor, cuide da Mamãe é, ao mesmo tempo, um retrato da Coreia do Sul contemporânea e uma história universal sobre família e amor.




Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Postagens mais recentes
Postagens mais antigas

Oiê, aqui é a Jessie 🌈 Sou escritora independente, fotógrafa, designer e criadora de conteúdo.


Acredito que uma boa história merece ser contada e compartilhada da melhor maneira possível.


Procuro não definir tanto, pois estou em constante mudança


Autora de Beautiful Love, meu primeiro romance LGBTQIAP+ e Minhas Fases com você, meu primeiro conto.


Escreva-me para contatos e parcerias palavradajessie@gmail.com

siga-me

Workbook para escritores

。˚ ♡ Minhas redes sociais

  • instagram
  • pinterest
  • youtube
  • tiktok
  • Tumblr

Meus livros



Leia no Kindle Unlimited




Leia no Kindle Unlimited

。˚ ♡ | Categorias

  • daily
  • dicas
  • livros
  • resenhas
  • series
  • textos

Mais lidos

  • Larissa: O outro lado de Anitta, é tudo aquilo que precisávamos para conhecer a pessoa por trás da artista
      Se alguém me perguntar se sou fã da Anitta, eu direi que não. Embora a artista não cante o meu gênero favorito, é inegável o quão duro ela...

Arquivos do blog

  • março 2025 (3)
  • dezembro 2024 (5)
  • outubro 2024 (1)
  • agosto 2024 (1)
  • maio 2024 (1)
  • março 2024 (1)
  • fevereiro 2024 (1)
  • dezembro 2023 (2)
  • novembro 2023 (1)
  • outubro 2023 (1)
  • setembro 2023 (1)
  • maio 2023 (2)
  • abril 2023 (1)

Palavras compartilhadas com por Jessie - © 2025 - Palavras da Jessie - Todos os direitos reservados. Todos os textos e fotos são de autoria de Jéssica Mendes. Exceto quando creditado.

Created with by ThemeXpose