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Palavras da Jessie

 

livro mostre seu trabalho - Austin Kleon

Quando comecei a criar conteúdo na internet, ainda em 2007 quando não era sequer esse termo, uma das coisas que sempre amei foi o fato de poder estar em um lugar onde eu poderia colocar para fora minha criatividade, compartilhar meus pensamentos, quer fossem os mais aleatórios possíveis, ou até mesmo compartilhar sobre aquele livro que tanto gostei. 

Porém, eu acabei matando a minha criatividade no meio do caminho.

Enquanto fui conhecendo outros criadores na época, via o quanto eles eram incríveis, criativos e bem-sucedidos, e comecei a me comparar. Para acabar de vez com a minha criatividade e naturalidade para criar conteúdo, comecei a ver também as pessoas falarem sobre "as regras" a serem seguidas.

Honestamente, isso acaba com qualquer um.

De tanto olhar para a grama do vizinho, não soube apreciar o meu próprio jardim e mal conseguia enxergar minhas próprias conquistas. Foi então que, embora eu gostasse muito de criar por criar, por pura vontade intuitiva, comecei a me "moldar" para compartilhar aquilo que era "o certo". 

Não era confortável ficar vendo que eu estava "fazendo tudo errado", que parecia que eu era a única a não estar fazendo sucesso na internet e ganhando dinheiro. E com isso tudo pressionando minha cabeça, eu abandonei o lugar de que eu mais gostava: meu blog e minhas redes.

Anos depois, quando comecei a escrever meu primeiro livro, voltei com aquela mesma paixão de compartilhar algo, sem esperar nada em troca, porém fui arrebatada novamente pela onda de comparação, pela sensação de estar no lugar errado e que eu não deveria estar ali, ou aqui.

Diferente de antes, dessa vez eu consegui calar todas as vozes que minha mente pensava em reproduzir e, por fim, fiz um pacto com a minha criatividade, assim como a Elizabeth Gilbert fez com a dela.

Silencie todas as vozes externas e a sua voz interna se sobressairá

Busquei um afastamento quase que total das redes sociais, me mantive em contato com a minha criatividade, com minhas vontades e principalmente com o meu coração. Encontrei uma voz que há tempos vem gritando ao meu ouvido, dizendo: "Faça aquilo que o seu coração deseja". Uma voz calada ao longo dos anos por minha culpa, pela minha incapacidade de acreditar em mim, pelo meu desespero constante, pela pressa de querer ser alguém, pela vontade de ter o que a pessoa do lado tem. 

A realidade é que a maioria das pessoas que eu sempre admirei, as quais comecei a me comparar, fazem tudo o que fazem por amor, pelo prazer de compartilhar todos os dias aquilo que amam, que inspiram elas. Essa é a magia.

Após essa pausa, tive a constatação de que eu não estou aqui para seguir os passos de ninguém, estou aqui apenas para ser eu mesma e viver minha vida com mais criatividade e leveza. Sendo assim, fiz um trato com minha criatividade e prometi que, a partir desse momento, seríamos apenas nós e mais ninguém. Sem pressão por sucesso, fama ou dinheiro. Prometi que daria meu melhor para me manter saudável, com a mente tranquila, os boletos pagos e assim ela poderia fazer o que sempre fez: dar voz e forma aquilo que meu coração deseja.


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Quando decidi finalmente que iria me entregar à escrita, uma das minhas metas foi me especializar mais, entender como outros autores trazem a escrita para as suas rotinas, como pensam, como é seu cotidiano e se dedicam-se 100% ao ofício.

Foi a partir daí que comecei a pesquisar livros que pudessem abrir mais meus horizontes e então conheci o "Grande Magia", da Elizabeth Gilbert, autora de "Comer, rezar e amar". 

"Grande Magia - Vida Criativa sem medo" foi lançado em 2015 pela Editora Objetiva e conta com 186 páginas.

Ouvi falar da autora há muitos anos e nunca sequer cogitei assistir "comer, rezar e amar", mas o mundo deu voltas e aqui estou eu, dando pequenos passos na minha nova carreira e encontrando com a Elizabeth mais uma vez, mas dessa vez eu não pude deixar de ler uma obra sua (e nem de assistir, já que corri assistir ao filme de comer, rezar e amar com a Julia Roberts, disponível na Amazon Prime).


O livro é um verdadeiro abraço para escritores iniciantes. Essa é minha primeira observação. Eu, me encaixando totalmente nesse quadro, posso dizer com toda a certeza do mundo que, se há um livro que todo escritor/autor iniciante deveria ler, com certeza seria Grande Magia. Ele está longe de ser um livro repleto de regras de escrita e “construa uma rotina ideal ou seu livro nunca sairá da sua cabeça”, pelo contrário, é um livro inspirador que conversa conosco de igual para igual.

Confesso que foi muito prazeroso ver uma autora tão renomada e com uma carreira consolidada dizer que estava sofrendo com um bloqueio criativo, que já escreveu histórias meia boca e que recebeu inúmeros “nãos” de editores. Mas outro ponto muito prazeroso foi vê-la citar mentalidades importantes para quem decide seguir o ofício criativo, seja ele qual for. Em um mundo repleto de “fórmulas mágicas” que dizem: “faça isso, faça aquilo”, ter uma pessoa experiente dizendo: “Siga suas fascinações, obsessões e compulsões. Confie nelas. Crie aquilo que faz seu coração bater mais forte.” Ã‰ realmente um bálsamo para os escritores iniciantes.

Quando a coragem morre, a criatividade morre com ela.

Sobre enfrentar o medo

Quem opta por seguir uma profissão ou dedicar-se a algo "fora da curva", com certeza lida com o medo. Medo de não ter nenhum talento, medo de não haver mercado para a sua criatividade, medo de todo mundo já ter feito melhor... Todo artista passa por esses sentimentos, até mesmo os mais consagrados já passaram ou passam, isso não é nada exclusivo nosso. Ainda bem!

O que mais me fez respirar aliviada foi que a Elizabeth não disse: "pare de ter medo, vença o medo", mas sim: "aprenda a conviver com ele. Aprenda a dar espaço para o medo também."

Você tem direito a um lugar no carro e a se manifestar, mas não tem direito a voto. [...] Você está terminantemente proibido de dirigir.

 

A magia das ideias

Esse foi outro ponto que me marcou muito. Elizabeth coloca as ideias no campo divino, no lugar de pura magia. O mais engraçado é que ela relata que uma ideia aproxima-se de nós e envia sinais de inspirações, todo tipo de sinais possíveis mostram haver algo mágico querendo que você, apenas você, realize. Claro que existem ideias que se manifestam em lugares diferentes e pessoas completamente distintas e que nunca se viram na vida, porém ela está lá, esperando manifestar-se por meio de nós. No livro temos a mais pura certeza de que há algo fazendo algo que não sabemos o que é.

tudo o que sei é que esse romance queria muito ser escrito e só parou de rolar e procurar quando finalmente encontrou a autora que estava pronta e disposta a assumi-lo - não mais tarde, não algum dia, não em alguns anos, não quando as coisas melhorassem ou quando a vida ficasse mais fácil, mas naquele momento.

Disciplina e Persistência

Quando ela fala sobre a disciplina e persistência, foi quando percebi os conceitos errados que direta ou indiretamente acabamos adquirindo com a escrita. Muitas vezes colocamos todo o peso e responsabilidade financeira e de sucesso em cima da nossa arte, mas no livro, a Elizabeth tornou o processo um pouco mais íntimo, verdadeiro e leve. É muito mais um trato de “não estou trabalhando na minha escrita para que ela me sustente financeiramente, mas peço que eu consiga me manter e permanecer escrevendo”.

Isso para mim foi muito forte e me tirou um peso enorme das costas, e me fez perceber também que tantas autoras que admiro começaram e seguem assim: fazendo aquilo que amam e sem colocar uma pressão em cima. 

O resultado? O universo faz acontecer quando sabe que aquele é o grande desejo do nosso coração. A Grande Magia acontece, nos abraça e acolhe. 

Recomendo para todos aqueles que estão iniciando, ou não, na escrita e também para quem sente um pouco de medo de entregar-se verdadeiramente àquilo que eu coração deseja.

Onde adquirir o livro: Amazon - Estante Virtual 

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Ultimamente tenho me sentido um pouco pensativa, e confesso que até sobrecarregada, devido ao grande número de informações que recebo na minha timeline do Instagram e até mesmo do TikTok (quando entro). A cada dez posts, 7 são anúncios onde mostra que todo mundo está rico, exceto eu, e os outros 3 são de pessoas compartilhando alguma trend e visivelmente tentando fazer parte da demanda "pedida". E está tudo bem, até porque eu também me tornei essa pessoa: a que tenta se encaixar no fluxo de como tudo mudou, que busca estudar incansavelmente para agradar um... robô.

Claro que com mais de 10 anos criando conteúdo para a internet sei muito bem que "esse robô" pode, e deve, ser usado a nosso favor, até porque ele nos conecta às pessoas. Foi pensando nisso que me dei conta no número incansável de criadores de conteúdo que lutam para "agradar" o tal algoritmo, é quase como uma relação unilateral, aquela pessoa que você tem um crush e precisa passar por todo tipo de humilhação para que ela aceite ser vista com você.

Dando uma desopilada e assistindo alguns vídeos no Youtube, percebi que não sou a única a estar precisando de um detox digital. Muita gente fez e faz isso. Em um dos vídeos, uma das criadoras disse que optou por fazer vídeos para o Youtube porque era mais rentável para ela e também porque seu conteúdo não tornava-se descartável. Isso ressou muito na minha cabeça.

Ela disse que após algumas semanas seu conteúdo era facilmente esquecido no Instagram, enquanto no Youtube ele continuava sendo relevante ao longo dos anos. Foi quando percebi que eu também não quero ser descartável. Não quero me provar constantemente.

Estar no Instagram ultimamente tornou-se um sinônimo de corrida, a qual nem sempre você consegue correr. 

Ao olhar meu antigo blog, mesmo após anos sem criar nada, ele ainda estava recebendo visitas; no Pinterest, postagens continuam a ser recomendadas ao longo dos anos, basta ser relevante. Enquanto isso no Instagram, é tudo descartável e precisamos estar constantemente alimentando a rede, caso contrário ela desconsidera a nossa existência. 

Com o tempo fui perdendo o prazer de criar conteúdo por acreditar que não existia espaço para mim. Essa sensação dava-se justamente por eu saber que em menos de uma semana, todo o meu esforço para criar aquele post iria embora. 

Não quero mais isso.

Não que eu vá deixar meu Instagram de lado, isso não, apenas quero voltar a ter uma boa relação com ele, não apenas com ele, mas principalmente comigo mesma. Eu não quero ser descartável para um robô, quero apenas construir e propagar minha própria voz, no meu tempo.


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Quando pensamos em BL (Boys Love), a primeira coisa que geralmente nos vem à cabeça é um drama um tanto quanto mais quente, com corpos masculinos sendo expostos, temáticas um pouco mais densas (e tensas) e beijos, muitos beijos quentes. É claro que nem todos os dramas BL têm um enredo mais intenso e casais mais sensuais, há também aqueles em que apenas aproveitamos o momento e o desenrolar de uma trama bem água com açucar, mas que deixa nosso coração com um quentinho. Sem dúvidas, Love Mate / Companheiros do amor é um desses.


O CORAÇÃO QUE NÃO BATE

Tudo começa quando somos apresentados ao Seo Lee Joon (Cho Hyun Min), líder de uma equipe de produção de conteúdo, comprometido com o seu trabalho e principalmente com os seus sentimentos. Há três anos, Lee Joon tem encontros por aplicativos de relacionamento e se recusa a encontrar a mesma pessoa além do necessário, que na concepção dele, apenas “um date” para cada ocasião.

Com o coração fechado para relacionamentos, Lee Joon acredita que o amor é bobagem, um sentimento inútil e desnecessário. Esse pensamento transborda no trabalho dele e durante a apresentação de um projeto onde enfatiza que amar é bobagem, que as pessoas não vivem mais acreditando nesse sentimento, porém o projeto falha quando Jeong Ha Ram (Cho Han Gyul), o novato no departamento, vai contra o que está sendo dito porque ao contrário de Lee Joon ele acredita no amor.

É claro que a partir daí a gente já imagina que os dois viverão em pé de guerra querendo arrastar a cara um do outro no asfalto, entretanto isso não acontece!

TUDO PARA SER INIMIGOS, MAS NÃO SÃO

Eu diria que Lee Joon e Ha Ram tinham tudo para ser o típico “enemies to lovers”, mas eles não encaixam nessa narrativa. Ha Ram deixa muito claro desde o início o seu afeto especial por Lee Joon, porém o outro não concorda muito com esse sentimento.

Embora seja muito fofo, Ha Ram me deixou um pouquinho irritada devido à sua insistência, deixando muitas vezes o Lee Joon desconfortável. Se ele tivesse sido um pouco menos insistente e não deixasse o outro sufocar algumas vezes, com certeza teria sido um drama cinco estrelas dentro da sua categoria.

É claro que esse detalhe não interfere em nada no desenvolvimento do drama. 

O CASAL DE LOVE MATE É PURO MATCH

Não há o que falar desse casal que não seja elogio. Eles são extremamente adoráveis. A química dos atores não gira em torno de uma tensão sexual ou corpos malhados, pelo contrário, os dois têm uma química que vai além disso, eles mostram que não precisam usar os seus corpos ou darem beijos extremamente quentes para garantirem o seu lugar na mente e nos corações de quem está assistindo.

As cenas são muito naturais e temos quase a certeza de estarmos ali com eles na nossa frente, no dia a dia, desenvolvendo e nos envolvendo em seu relacionamento. As cenas de beijos (que surpreendentemente são várias para um drama coreano e tão curto) são fofas e até mesmo quando há uma insinuação sexual é tão sutil que fica tudo subentendido. 

Poucos casais marcaram tanto a minha vida como esse. Você fica pensando neles mesmo após o último minuto exibido, e ficará sentindo que não teve o suficiente (e realmente não teve). Uma química gostosa de aquecer o coração e nos deixar com um sorriso bobo.


O verdadeiro amor é ter um coração acolhedor. Seja quando e onde for, sem mudança.

O DRAMA TRABALHA A SIMPLICIDADE E ELA ENCANTA

“Love Mate” é um drama muito simples, tanto em enredo quanto em produção, contudo o que mais encanta nele é justamente essa simplicidade. Os detalhes nesse drama fazem toda a diferença, como uma das primeiras cenas onde Ha Ram rega a plantinha do Lee Joon e se pergunta o motivo dela não florescer, mas com o passar do tempo essa plantinha começa a desabrochar suas primeiras flores e coincide com o momento em que Lee Joon começa a se apaixonar pelo Ha Ram.

Nenhum dos personagens é agressivo ou possui algum traço tóxico, todos são gentis e acredito ser o que precisamos no nosso dia a dia, uma boa série que nos tire da loucura da nossa rotina e apenas nos faça relaxar e aproveitar.

Esse drama mostra que o amor é bonito, agradável e não machuca. É um amor verdadeiro que fica ali ao nosso lado nos melhores e nos piores momentos.

Quando me perguntarem alguma indicação de drama fofo, com certeza Love Mate será o primeiro da lista. Uma grata surpresa e uma produção que mostra que um BL (Boys Love) pode confiar no poder do amor, dos belos sorrisos e nos corações apaixonados.


Lançado em 2023 e produzido pelo Studio Winsome, o drama está disponível para assistir gratuitamente no Viki.

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Oiê, aqui é a Jessie 🌈 Sou escritora independente, fotógrafa, designer e criadora de conteúdo.


Acredito que uma boa história merece ser contada e compartilhada da melhor maneira possível.


Procuro não definir tanto, pois estou em constante mudança


Autora de Beautiful Love, meu primeiro romance LGBTQIAP+ e Minhas Fases com você, meu primeiro conto.


Escreva-me para contatos e parcerias palavradajessie@gmail.com

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